Consciência para fazer no amor do Senhor

Muitas vezes podemos até pensar que o nosso Deus não está olhando por tudo o que estamos passando, mas isto não é verdade, e temos vários testemunhos e palavras do Senhor à igreja.

Um exemplo disto e que podemos observar está em Apocalipse, quando Ele dirige à igreja e fala no capítulo dois, no verso três: “Vocês aguentaram a situação com paciência e sofreram por minha causa, sem desanimarem.” (Apocalipse 2:3, NTLH).

Mas, temos que entender que não se trata somente de aguentar o sofrimento, as lutas, mas de como passar este processo. Nos versos quatro e cinco, podemos ler, o que o Senhor Jesus fala à igreja: “Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês não me amam como me amavam no princípio. Lembrem do quanto vocês caíram! Arrependam-se dos seus pecados e façam o que faziam no princípio. Se não se arrependerem, eu virei e tirarei o candelabro de vocês do seu lugar.” (Apocalipse 2:4-5, NTLH).

Precisamos compreender que a comunhão com Deus e a expressão desta com os irmãos, com os membros do corpo, deve sempre ser conduzida na mesma base. Devemos tratar, como temos vários exemplos e citações, relacionando o casamento como a relação de Cristo e a igreja, ou mesmo falando do casamento, usando o exemplo da igreja, e do amor do Senhor pela igreja.

Não podemos viver somente liturgias, não se trata só de conhecimento, não se trata somente de fazer reuniões, não se trata de realizarmos somente as obras que temos, nem somente de pregar o evangelho, mas, de viver o reino, de falar do Pai, da Sua vontade com paixão, com um amor vivo, sermos zelosos, não fazermos para receber algo, mas simplesmente, como uma entrega, como uma oferta para o nosso Deus. Não porque queremos ou desejamos algo, mas simplesmente fazermos como expressão de amor, de entrega, de oferecer em favor do outro.

Temos que entender que a vida de igreja se expressa nos relacionamentos que desenvolvemos, nas coisas que fazemos, na forma como fazemos, na motivação que nos move a fazer algo. O verdadeiro amor, o amor de Deus que foi derramado em nossa vida, não se trata só de sentimento, e nem só de obra, mas da completude de ambos, sentimento e obra.

Demonstramos o verdadeiro amor ao Senhor, quando, manifestamos o Seu reino, cumprimos a Sua vontade neste mundo, quando no exercício do relacionamento, expressamos o cuidado para com as pessoas à nossa volta, ação que fazemos tanto para com os que creem, como para aqueles que ainda não conhecem a Deus e estão perdidos em seus pecados e cegos para a realidade espiritual que estamos vivendo.

O que deve nos mover neste mundo é a paixão pelas almas, para salvar todos, reconduzindo-os ao conhecimento do Senhor, levando-os a experimentar e a viver a vontade de Deus. Temos um papel e uma função que é reconciliar as pessoas com Deus, e devemos fazer isso, com todo empenho, com toda paixão, expressando o amor verdadeiro de Deus para com todas as pessoas e só fazemos isso, quando revelamos, expressamos este amor por meio das nossas obras na sua plenitude que se revela por meio dos relacionamentos desenvolvidos no Corpo de Cristo.

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