Discutimos a maturidade e não compreendemos que não se trata de conhecimento, de tempo de casa, mas, de uma postura, uma atitude que revela amor com quem está do nosso lado, no que tange a sua opinião. Paulo falando sobre isso, em sua carta aos romanos, no capítulo 14, verso do 15 ao 18, afirma: “Se o seu irmão se entristece devido ao que você come, você já não está agindo por amor. Por causa da sua comida, não destrua seu irmão, por quem Cristo morreu. Aquilo que é bom para vocês não se torne objeto de maledicência. Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo; aquele que assim serve a cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens.” (Romanos 14:15-18, NVI).
E um pouco antes em sua carta, ele afirmou, nos versos 2 e 3: “Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou.” (Romanos 14:2-3, NVI).
A maturidade não é o resultado do que fazemos, do que cremos, do que conhecemos, mas da atitude, da postura, da nossa ação e reação diante daqueles que estão conosco na jornada, que fazem parte do corpo e que pensam diferente de nós quanto a detalhes e não ao fundamento.
Cultuar a Deus assim ou assado, comer isto ou aquilo, poder ou não beber isto ou aquilo, ter um dia especial na agenda da semana para o Senhor ou não, vestir isso ou aquilo, nada disso, nenhuma destas coisas nos tornam mais maduros, mas como agimos com estas pessoas que pensam diferente de nós. As ofendemos? Fazemos comentários sarcásticos? Desprezamos? Quando assim agimos, somente estamos demonstrando que não estamos e nem somos maduros.
A maturidade está no fato de como aceitamos o que é fraco na fé, como Paulo escreveu no verso 1: “Aceitem o que é fraco na fé sem discutir assuntos controvertidos.” (Romanos 14:1, NVI).
A nossa atitude com aquele que pensa diferente de nós, expressa a nossa maturidade ou imaturidade. Não se trata de nós e nem do que pensamos, mas, de como agimos com aquele que não compreende os valores do reino na mesma perspectiva que nós (não estamos discutindo fundamento, como salvação, senhorio de Cristo e outros assuntos).
As nossas discussões não estão no fundamento, nossas divergências estão em coisas supérfluas, coisas que não fazem diferença. Mas que demonstram a nossa compreensão de valores eternos e expressão do reino de Deus, do amor Dele com os homens.
Que possamos compreender o que é importante e agirmos segundo o entendimento de amor que devemos revelar com as pessoas à nossa volta e agirmos como Deus perante o fraco na fé segundo a nossa perspectiva.
Caminhar na Graça 