Revelando ou não a Deus

Sabemos que a expressão do pecado é uma forma de desonrarmos a Deus e assim o fazemos quando cometemos pecado contra o próximo, mas precisamos entender que o importante não é o ato do pecado, mas o que fazemos após cometê-lo contra o nosso irmão. Quando arrependidos de nosso erro, transgressão, nós o confessamos àquele a quem ofendemos, a virtude de Deus quanto a perdoar o pecado e manifestar o Seu amor.

Tiago escrevendo, fala que devemos confessar o nosso pecado uns aos outros, como está no verso dezesseis, do capítulo cinco de sua carta: “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados.  Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16, BEARA).

Precisamos compreender a importância de confessarmos, arrependidos, o nosso pecado ao irmão a quem ofendemos, pois, fazermos isso trás cura e refrigério e nos conduz na jornada de entendermos a importância de não tropeçarmos. Tendo este entendimento, precisamos caminhar rumo ao amadurecimento, ao crescimento espiritual, a santificação dos nossos procedimentos, pois é por meio dos mesmos que revelamos Deus aos homens.

Mesmo tendo pecado, quando os confessamos, reconhecendo o nosso erro diante de Deus e dos homens, também O revelamos, pois o fazemos com humildade, isto é, o reconhecimento que somos miseráveis, que não temos nada de bom que possamos oferecer ao próximo, exceto a vida de Deus, o Seu amor, a Sua graça que são derramados abundantemente em nós para O revelarmos e abençoarmos as pessoas.

Se somos nós os ofendidos pelo pecado do outro, devemos aprender a importância do perdão, pois no perdão revelamos o amor e a graça de Deus, pois esta foi a atitude do Criador com relação a nós. Não se trata do outro reconhecer e se arrepender do Seu pecado. O perdão é algo que concedemos, independente da atitude e reconhecimento do erro do ofensor. Oferecemos mediante a capacitação que recebemos e compreensão de quem somos,  pois  o revelamos por meio da graça (favor imerecido) e do amor de Deus que foi derramado em nossa vida pelo Espirito Santo para podermos viver neste mundo como Seus filhos.

A falta de capacidade de reconhecer a nossa ofensa, ou mesmo, a nossa impossibilidade de perdoar por causa do nosso ódio, somente revelam que não entendemos a obra de Deus, o nosso grau de imaturidade, o nosso orgulho e impossibilidade de depender de Deus para podermos viver segundo a Sua vontade.

Agindo como filhos, isto é, confessando os pecados, perdoando os ofensores, estamos andando de modo digno do evangelho e revelando o reino de Deus aos homens, pois estamos sendo Seus imitadores como filhos amados.

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