A relação entre maturidade, conhecimento, amor e a expressão da vida de Deus por meio de nós, está na maneira como agimos e reagimos diante das situações frente ao grau de maturidade do outro. Quando pensamos só em nós e não analisamos o reflexo de nossas ações na vida do outro, então, não agimos segundo o amor. Mas se for somente pelo conhecimento e expressamos que não somos maduros e não entendemos que nosso papel é revelar Deus por meio do que fazemos.

Paulo escrevendo aos irmãos de Corinto, em sua primeira carta, no capítulo oito, do verso nove ao treze, afirma: “Vede, porém, que esta vossa liberdade não venha, de algum modo, a ser tropeço para os fracos.  Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo,  não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?  E assim, por causa do teu saber, perece o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu.  E deste modo, pecando contra os irmãos, golpeando-lhes a consciência fraca, é contra Cristo que pecais.  E, por isso, se a comida serve de escândalo a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que não venha a escandalizá-lo.” (1 Coríntios 8:9-13, BEARA).

A nossa liberdade está limitada pelo amor de Deus que recebemos por meio do Espírito Santo para expressarmos na comunhão que mantemos uns com os outros. Se não somos capazes de nos limitar, então confessamos pelos nossos atos que também, não somos maduros para viver o reino de Deus de maneira digna do nosso chamado.

Temos que rever o que temos feito, compreender o nosso papel e o significado do amor que trabalha em favor do outro para a sua edificação. Não é levando-o ao perecimento que estamos expressando o cuidado que temos que ter uns pelos outros. Nossa vida deve e tem que ser guiada pelo amor, o amor que procede de Deus, derramado em nós de forma abundante pelo Espírito Santo para o revelarmos a todos os homens, e a nossa vida não é para vivermos segundo o conhecimento que temos, mas, segundo o amor de Deus.

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