foto por: Daniel Lincoln em Unsplash
Pensamos que rituais, aparências e atitudes religiosas irão agradar a Deus e nos livrar da ira vindoura, mas não é verdade, como podemos observar o que João Batista afirma no evangelho de Lucas, no capítulo três, do versículo sete ao nove:
“Dizia ele, pois, às multidões que saíam para serem batizadas: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai a Abraão; porque eu vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” (Lucas 3.7–9 RA).
Não se trata somente de batizar, como foi o caso de João Batista falando à multidão, mas de expressar frutos de arrependimento. Revelamos esses frutos quando mudamos nossas atitudes, deixando de agir segundo a maneira natural e passamos a pensar como Cristo, agindo pelos valores eternos do reino de Deus. A nossa vida com Deus não se faz de rituais, obediência às regras e somente de presença em cultos, mas ao compreendermos quem somos e como devemos viver, abandonamos a prática de obras mortas, deixamos a religiosidade e andamos na vontade de Deus, praticando a justiça e revelando, como Cristo, o reino e o Pai ao mundo.
Não são os rituais que nos salvam e nem fazem com que sejamos aceitáveis diante de Deus, mas, andarmos na verdade, praticando a justiça, proclamando as virtudes do Criador, expressando em nossas relações os valores eternos do reino, vivendo em amor.