foto por: Alexander Naglestad em Unsplash
Nas palavras de Maria em louvor a Deus por Sua obra, ela faz declaração da maneira peculiar de Deus agir, como podemos ler em Lucas, no capítulo um, do versículo quarenta e seis ao cinquenta e cinco:
“Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada, porque o Poderoso me fez grandes coisas. Santo é o seu nome. A sua misericórdia vai de geração em geração sobre os que o temem. Agiu com o seu braço valorosamente; dispersou os que, no coração, alimentavam pensamentos soberbos. Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos. Amparou a Israel, seu servo, a fim de lembrar-se da sua misericórdia a favor de Abraão e de sua descendência, para sempre, como prometera aos nossos pais.” (Lucas 1.46–55 RA).
Não seria, pelo nosso conceito e entendimento, que Deus deveria se revelar e manifestar por meio dos religiosos que conheciam as Escrituras, que tinham influência sobre a nação e o rumo que poderia tomar? Podemos pensar, segundo a maneira de pensar natural, que sim. Mas o que faz Deus? Escolhe uma mulher insignificante, humilde, simples, um marido sem qualquer projeção na sociedade para ser o meio Dele trazer o salvador ao mundo. Cumpre as promessas, era descendente de Davi, mas não tinha qualquer influência política ou poder na nação. Temos que entender que esta é a maneira de Deus operar, se revelar, usando das pessoas que estão comprometidas com o Seu processo, Sua vontade e não outra coisa.
Usando os simples, falando àqueles que estão sedentos Dele e que desejam conhecer a Sua vontade, Deus opera por meio de qualquer um que reconhece a sua miserabilidade, derrubando qualquer tipo de arrogância. Esta é a maneira peculiar de Deus agir em nosso meio.