foto por: Chrissa Giannakoudi em Unsplash
Em Atos, quando Paulo estava em Tessalônica, no capítulo dezessete, versículos quatro e cinco, apresentando o evangelho aos judeus que em princípio muitos aceitaram, mas os religiosos, de linha mais dura, foram movidos de inveja, como podemos ler:
“Alguns deles foram persuadidos e unidos a Paulo e Silas, bem como numerosa multidão de gregos piedosos e muitas distintas mulheres. Os judeus, porém, movidos de inveja, trazendo consigo alguns homens maus dentre a malandragem, ajuntando a turba, alvoroçaram a cidade e, assaltando a casa de Jasom, procuravam trazê-los para o meio do povo.” (Atos dos Apóstolos 17.4–5, RA).
Conhecer Deus não é decorrente do conhecimento das Escrituras somente, pois podemos dominá-la, mas não ter o entendimento iluminado, pois a motivação que nos move é religiosa e não com o intuito de compreender e viver o que aprendemos. Para experimentarmos da verdadeira vida, tendo o nosso entendimento iluminado e não sermos movidos pela inveja, querendo proteger a “nossa religião”, devemos buscar de todo coração o entendimento e compreensão da vontade de nosso Deus para que, tendo o discernimento da Sua vontade, vivamos no mundo como Lhe agrada e não pelos nossos desejos.
Não podemos deixar que a inveja ou qualquer outro sentimento natural, domine e norteie a busca do conhecimento de Deus e Sua vontade, para não sermos movidos pelos nossos interesses, mas conduzidos à compreensão de todo o Seu querer para as nossas vidas.