O conhecimento de Deus não é decorrente do que sabemos sobre Ele, do que lemos ou estudamos, mas sim, como expressamos por meio de obras o quanto temos andado e vivido segundo a Sua vontade, revelando as Suas virtudes entre as pessoas. Revelamos o conhecimento de Deus por meio das obras que fazemos.
Paulo, dando instrução a Tito, sobre como deveria indicar as pessoas para serem os líderes na igreja em Creta, na sua carta, no capítulo um, versículos quinze e dezesseis afirma: “Tudo é puro para os que são puros; mas nada é puro para os impuros e descrentes, pois a mente e a consciência deles estão sujas. Eles dizem que conhecem a Deus, mas o que eles fazem mostra que isso não é verdade. Estão cheios de ódio, são rebeldes e não são capazes de fazer nenhuma coisa boa.” (Tito 1:15-16, NTLHE).
Por isso, precisamos entender que quando manipulamos as pessoas, quando as oprimimos, quando incutimos medo para que façam as coisas, não estamos agindo como pessoas que conhecem a Deus, mas sim, usando de artifícios religiosos e humanos para conduzir as pessoas a fazerem o que seja do nosso interesse. Precisamos entender que o nosso papel é ajudarmos uns aos outros no crescimento, amadurecimento e na expressão das virtudes do Pai neste mundo. As obras que fazemos ou que vemos os outros fazerem e a forma como fazem nos conduzem ao entendimento de quanto há o conhecimento do reino e da vontade do Senhor.
As nossas obras, o que fazemos e como fazemos têm que estar alinhadas como a vontade do Senhor e sermos à expressão do que Ele é neste mundo. Fomos feitos novas criaturas, filhos, não para fazermos segundo o pensamento natural, mas, para agirmos e O expressarmos em todas as obras que realizamos. Quando assim fazemos, estamos andando de modo digno do evangelho, revelando o Pai, glorificando-O e sendo expressão do reino neste mundo.
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