Os homens e a verdadeira religião

Precisamos compreender o que significa a religião que agrada a Deus, como Tiago afirmou em sua carta e o que o pensamento humano nos conduz no processo de criarmos uma que não tem nada a ver com a vontade de Deus. Como distinguir uma da outra? Como compreender que uma religião está voltada para o pensamento humano, natural, e não tem nada a ver com o que Jesus ensinou? Precisamos aprender sobre estas coisas, conhecendo as escrituras e assim, julgar e agirmos segundo a vontade de Deus, andando neste mundo e revelando o reino entre as pessoas.

Paulo em sua segunda carta a Timóteo, no capítulo três o alerta sobre como seriam os homens nos últimos dias, isto está do versículo um ao cinco, que diz: “Lembre disto: nos últimos dias haverá tempos difíceis.  Pois muitos serão egoístas, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes aos seus pais e não terão respeito pela religião.  Não terão amor pelos outros e serão duros, caluniadores, incapazes de se controlarem, violentos e inimigos do bem.  Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus;  parecerão ser seguidores da nossa religião, mas com as suas ações negarão o verdadeiro poder dela. Fique longe dessa gente!” (2 Timóteo 3:1-5, NTLHE).  Agora, quando ele fala de seguir a Cristo, viver o reino de Deus, ele afirma nos versículos doze e treze: “Todos os que querem viver a vida cristã unidos com Cristo Jesus serão perseguidos.  Porém as pessoas más e fingidas irão de mal a pior, enganando e sendo enganadas.” (2 Timóteo 3:12-13, NTLHE).

Como diferenciamos a verdadeira religião cristã, da religião que se diz “cristã”? Pelos frutos que produzimos nos relacionamentos de uns com os outros, pois é através dos relacionamentos que revelamos o quanto conhecemos Deus, o quanto manifestamos as Suas virtudes e o quanto andamos segundo o pensamento natural, que é humano e demoníaco. Temos que entender que viver o reino está relacionado a manifestar entre os homens as virtudes de Deus e não o nosso pensamento natural. As virtudes de Deus estão relacionadas a amor, compaixão, misericórdia, graça, bondade, repartir, abençoar, perdoar e tantas outras que não tem nada a  ver como egoísmo, com a busca dos interesses próprios, com a cobiça e tantos outros frutos do pensamento natural.

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