Quando falamos que precisamos andar de modo digno do evangelho, que temos que ser imitadores de Deus, necessitamos compreender que temos que revelar a Sua vida, tesouro inestimável que recebemos, pois fomos feitos Sua morada e Ele designou a nós, a igreja, a responsabilidade de revelar a Sua glória, manifestar as Suas virtudes e proclamar a Sua multiforme sabedoria. Agora, sem o entendimento que somos vasos de barro, que todo poder procede de Deus, que dependemos inteiramente Dele para realizar e cumprir o Seu propósito, é fundamental.
Na segunda carta aos Coríntios, no capítulo quatro, versículo sete, Paulo afirma o seguinte: “Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós.” (2 Coríntios 4:7, NTLHE). Tendo este entendimento, precisamos compreender que para revelar a vida de Deus, precisamos morrer, para que a vida de Cristo seja vista em nós, como ele afirmou nos versículos dez e onze: “Levamos sempre no nosso corpo mortal a morte de Jesus para que também a vida dele seja vista no nosso corpo. Durante a vida inteira estamos sempre em perigo de morte por causa de Jesus, para que a vida dele seja vista neste nosso corpo mortal.” (2 Coríntios 4:10-11, NTLHE).
Esta é a razão do porquê precisarmos morrer, negar a nós mesmos, rejeitar a natureza humana, pois somente assim, podemos, mediante a capacitação recebida do Espírito Santo, o termos sido feito novas criaturas, termos recebido um novo coração, um coração segundo Deus, viver a Sua vontade neste mundo, sendo Seus imitadores e revelando a Sua vida, a vida de Cristo, entre os homens. Quando vivemos assim, estamos, de fato, andando de modo digno do reino, manifestando ao mundo o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo.
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