Duas coisas distintas realmente e incompatíveis, pois uma traduz o desejo da natureza humana, a busca do interesse próprio, a vontade da satisfação pessoal e o atendimento da cobiça, já a vontade de Deus se traduz no atendimento das necessidades dos outros, no suprir e no repartir da vida com quem não tem.

Enquanto não compreendermos que são opostos, e não entendermos que ser discípulo de Jesus, viver o reino, está relacionado a morrermos para a natureza humana, não enxergaremos e nem compreenderemos a vontade de Deus.

Mesmo não tendo traído a Jesus como Judas, as expectativas da maioria dos discípulos não eram diferentes, como podemos ler quando os dois que caminhavam para Emaús, falavam com Jesus (sem reconhecer que era Ele), como está no capítulo vinte e quatro, do versículo vinte e um ao vinte e três:  ” E a nossa esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que tudo isso aconteceu.  Algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram espantados, pois foram de madrugada ao túmulo  e não encontraram o corpo dele. Voltaram dizendo que viram anjos e que estes afirmaram que ele está vivo.” (Lucas 24:21-23, NTLHE).

As palavras de Jesus estão nos versículos vinte e cinco e vinte e seis, que diz: ” Então Jesus lhes disse: — Como vocês demoram a entender e a crer em tudo o que os profetas disseram!  Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de Deus toda a glória.” (Lucas 24:25-26, NTLHE).

A vontade de Deus não está na satisfação da natureza humana e nem no atendimento das nossas expectativas para suprir os nossos desejos, mas, em que compreendamos a Sua vontade e ajamos como filhos para revelar o Seu reino neste mundo. Temos que entender que fomos capacitados e habilitados para viver e revelar o reino entre os homens, andando de modo digno do evangelho, proclamando em palavras e ações, valores eternos e sendo imitadores de Deus.

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