Precisamos compreender a perspectiva e o entendimento do salmista quanto às promessas realizadas na realidade da religião judaica e a realidade que Cristo nos conduziu e nos ensinou para tão termos expectativas religiosas em vez de olharmos na perspectiva do Criador que nos chamou para o Seu reino e glória.

No livro de salmos, no capítulo noventa e sete, do versículo dez ao doze, podemos ler: “Vocês, que amam a Deus, o Senhor, odeiem o mal; ele protege a vida dos que lhe são fiéis e os livra do poder dos maus. A luz ilumina a vida dos honestos, e a alegria ilumina o caminho dos que obedecem a Deus. Que o Senhor seja a alegria de vocês que são obedientes a ele! Que o Santo Deus seja louvado!” (Salmos 97:10-12, NTLH).

Todos que amam a Deus, que se sujeitaram a Ele, que tem Nele a salvação, pois foram reconciliados por Sua graça, por meio da fé em Cristo Jesus, obedecem e vivem segundo a Sua vontade, empenhando por conhecer a Sua vontade e viver em santificação do procedimento para expressá-Lo a todas as pessoas.

Mas compreendemos o “livra do poder dos maus”? E como ficam as palavras de Jesus quanto a termos aflições? Ou mesmo a situação de Paulo que esteve em prisões, sofreu açoites, passou fome, frio? Temos que entender que na perspectiva de Deus fomos inseridos no reino, para revelar as Suas virtudes e que a nossa luta não é contra pessoas, mas, contra todo pensamento, todo poder espiritual e que as coisas que passamos neste mundo estão dentro da Sua vontade para o nosso aperfeiçoamento e para que sejam derrubados toda fortaleza e pensamento que escraviza os homens.

Somos instrumento de Deus para proclamar e trazer liberdade a toda mente cativa do pensamento deste mundo que está sob o domínio dos principados e potestades sujeitas ao Diabo e que para trazer a libertação, precisamos viver de modo digno do evangelho e rejeitando toda forma de mal.

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