Não somos melhores e não estamos acima de ninguém. Nosso papel não é julgar e nem apontar os erros e falhas dos outros, mas compreendendo e lembrando sempre quem somos, nossa origem, e principalmente o que Deus fez por nós, Sua misericórdia revelada, temos que entender que o nosso papel não é condenar, mas salvar e conduzir todos os homens a Deus, revelando por meio das nossas palavras e ações a misericórdia do Senhor e não a nossa religiosidade.
No evangelho de João, no capítulo oito, do versículo três ao seis, podemos ler uma situação, onde a nossa atitude não pode ser revelada desta maneira, que diz: “Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos, disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes? Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar…” (João 8:3-6, RA), mas entendendo quem somos e que recebemos do Criador, precisamos, como Jesus fez, nos versículos dez e onze, revelar misericórdia, como podemos ler: “Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.] ” (João 8:10-11, RA).
Andamos de modo digno do evangelho, revelamos Deus ao mundo, manifestamos a Sua graça, compaixão e misericórdia, não quando andamos como religiosos, julgando e condenando o mundo, mas, como Jesus, imitando Seus atos e palavras, agimos como a vara que consola, revelando e manifestando as virtudes de Deus aos homens. Não fomos chamados para julgar e condenar, mas para salvar e para conduzir todos os homens à Cristo, por isso precisamos agir como embaixadores do reino, como reconciliadores dos homens com Deus.
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