Não podemos perder o foco  e a razão de nossa vida que está no fato de revelarmos o nosso Deus ao mundo, por  meio dos relacionamentos desenvolvidos com as pessoas, fundamentado no compromisso de conduzir todos ao amadurecimento e expressão do Senhor. Nosso foco são as pessoas e não regras e as coisas.

Temos no evangelho de João, no capítulo cinco um exemplo de atitude dos judeus que devemos evitar, onde Jesus curou o paralítico que vivia naquela situação a mais de trinta anos, esperando um milagre, mas o importante para os judeus, não foi a cura e nem restabelecimento daquela vida, mas, o fato de Jesus ter curado em um sábado, quebrando regras, como podemos ler no versículo dezesseis: “E os judeus perseguiam Jesus, porque fazia estas coisas no sábado.” (João 5:16, RA).

E nós? No nosso dia a dia, como temos agido e reagido diante das situações? O que temos considerado mais importante? Precisamos observar as decisões que tomamos, pois muitas vezes temos priorizado as coisas, as regras, os procedimentos em detrimento do interesse do outro. Temos deixado de abençoar, de repartir com as pessoas a vontade de Deus por causa das regras que criamos. Quando fazemos assim, significa que temos perdido o foco, temos deixado de andar segundo a vontade do Pai, temos negligenciado o fato que temos que andar conforme o nosso chamado.

Somos filhos, fazemos parte da família de Deus, fomos chamados para revelá-Lo ao mundo, e fazemos isso por meio dos nossos relacionamentos, cumprindo o nosso papel, repartindo as Suas virtudes com os homens, por isso, somente andamos de maneira digna do reino, quando priorizamos as pessoas em detrimento dos sistemas que criamos, das regras que estabelecemos, dos procedimentos institucionais.

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