O que Deus fez, não o fez em favor de alguns, mas de todos, embora todos não usufruam da graça e da misericórdia que é oferecida. Jesus veio com o intuito de remover o pecado, de nos libertar da escravidão e conduzir a Deus, para recebermos o perdão e reconciliação.
João Batista escrevendo sobre isso, quando estava ensinando no deserto, ao ver Jesus vindo para ser batizado, ele afirma, no capítulo um, verso vinte e nove que diz: ” No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29, BEARA).
Sem morte, não há libertação do pecado. Como nós, não poderíamos oferecer o sacrifício por nós mesmos, Deus Se coloca em nosso favor, oferece o Seu filho para que, por meio de um, sem pecado, sem defeito, pudesse se oferecer em nosso favor para que alcançássemos o perdão e a reconciliação por nossas ofensas para andarmos segundo a Sua vontade.
A nossa rebelião está não nos pecados que cometemos por vivermos segundo a natureza humana, mas no fato de querermos viver isolados, como se fôssemos senhores de nós mesmos, sem dependermos de Deus e Pai que nos concede da Sua vida e nos conduz à Sua família, para revelarmos o Seu reino e a Sua vontade entre os homens.
O sacrifício de Cristo em nosso favor é único e para todos, mas a nossa postura de nos sujeitar ou não à vontade de Deus, de andar ou não segundo o Seu querer ou conforme a nossa religiosidade é que determina o quanto usufruímos ou não da Sua vida.
Não se trata do que fazemos segundo a nossa perspectiva, mas, segundo o que Deus planejou e desejou para nós, pois podemos ser religiosos, mas isto não quer dizer que vivemos segundo a vontade eterna do Pai.
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