A expressão da nossa vida, do que fazemos, do que somos deve e tem que revelar o Deus que afirmamos conhecer e que tanto ansiamos revelar ao mundo, por isso, tudo que fizermos tem que ser feito fundamentado no amor, pois não existe expressão maior Dele que atos realizados em amor. No amor sem interesse, no amor que não busca se beneficiar, está a verdadeira expressão de Deus.

Paulo, finalizando a sua carta aos irmãos de Corinto, no capítulo dezesseis, nos versículos treze e quatorze, afirma que tudo deve ser feito com amor, como podemos ler: “Estejam alertas, fiquem firmes na fé, sejam corajosos, sejam fortes. Que tudo o que vocês fizerem seja feito com amor.” (1 Coríntios 16:13-14, NTLH).

O amor a que ele se referencia é o que expressou no capítulo treze que fala de um amor que nunca desiste, que se preocupa com os outros e não consigo mesmo, que não deseja o que não tem, que não é esnobe, que não tem uma mente soberba, que não se impõe sobre os outros, que não age na base do “eu primeiro”, que não perde as estribeiras, que não contabiliza os pecados dos outros, que tolera qualquer coisa, que confia sempre em Deus, que sempre procura o melhor, que nunca olha para trás, e principalmente que prossegue até o fim, pois sabe para quem faz as coisas.

É este amor que temos que revelar aos homens, confiantes que tudo que fazemos, não fazemos para as pessoas porque merecem ou não, ou para nós mesmos, nem tem pensamento em recompensa, mas fazemos para Deus, para o nosso Senhor, que tudo fez por nós e nos amou primeiro sem que merecêssemos.

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