Precisamos compreender o chamado e o propósito de nossa vida e assim, vivermos neste mundo de maneira a agradar Deus e a cumprir o nosso chamado entre os homens, pois como filhos, não podemos viver de forma diferente e nem deixar de imitá-Lo em todas as coisas.
Pedro, escrevendo em sua primeira carta, no capítulo dois, do verso um ao três, afirma: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, …” (1 Pedro 2:1-3, BEARA).
Precisamos compreender a importância de nos despirmos, de removermos tudo que procede da natureza humana e o quanto é importante desejarmos ardentemente o crescimento espiritual, o amadurecimento, que não vem de um dia para outro, mas é resultante de um processo pelo qual passamos por meio das tribulações e lutas.
E temos que entender que este processo de nos conduzir ao amadurecimento, crescimento na fé e no viver de maneira a agradar a Deus é resultante do santificamos o nosso procedimento, pois somos casa espiritual, morada de Deus, como Pedro escreveu no verso cinco que diz: ” também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” (1 Pedro 2:5, BEARA) .
Tendo a consciência que somos sacerdócio santo, sacerdotes do Altíssimo, e que temos que oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Ele. Oferecemos sacrifícios agradáveis quando entendemos o nosso papel, compreendemos quem somos diante dos homens e como devemos andar, pois o que mais agrada a Deus é que como filhos, O revelemos diante dos homens, praticando as suas virtudes.
Na carta, nos versos nove e dez, podemos ler o que Pedro escreveu, que diz: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia. ” (1 Pedro 2:9-10, BEARA).
Tendo alcançado a misericórdia de Deus, tendo sido feitos Seu povo, tendo nos tornado raça eleita, sacerdotes, nação santa, povo de Sua propriedade, não temos outra maneira de viver que não seja revelando-O, proclamando as Suas virtudes, fazendo as Suas obras. Temos que entender que decorrente de quem somos, temos que manifestar, levar o nosso Deus, por meio do que fazemos a todos os homens.
Por isso como está escrito, nos versos onze e doze, que diz que somos peregrinos, que não somos deste mundo, como podemos ler: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. ” (1 Pedro 2:11-12, BEARA).
Fazemos a nossa luz brilhar diante dos homens, para que vejam as boas obras e glorifiquem o Pai que está nos céus. Temos e precisamos urgentemente que nos abster, deixar de fazer, tudo e qualquer coisa que seja contrário à natureza divina, coisas que não O revelam e que está relacionado a natureza humana.
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