Precisamos compreender os papeis que temos como cidadãos do reino de Deus para que os desempenhemos com todo o zelo, com todo empenho, e assim façamos tudo, não por causa de alguma coisa, mas por alguém, pois o nosso empenho não é em favor de alcançar alguma coisa que não seja pessoas. E como uma nação de sacerdotes de Deus, temos o papel e a responsabilidade de levá-Lo por meio das boas novas que recebemos às pessoas, conduzindo-as à obediência e a viverem plenamente a Sua vontade, sendo uma oferta agradável a Ele.
Paulo, em sua carta aos Romanos, fala sobre isso, no capítulo quinze, verso dezesseis, que diz: “… Eu sirvo como sacerdote ao anunciar o evangelho que vem de Deus. E faço isso para que os não judeus sejam uma oferta que Deus aceite, dedicada a ele pelo Espírito Santo.” (Romanos 15:16, NTLH).
Precisamos compreender estas coisas básicas da vida cristã e da nossa motivação pela qual devemos fazer o que precisamos no desempenhar o nosso papel. Temos que nos lembrar que o nosso empenho não está em alcançar coisas e o nosso objetivo não é o resultado, mas, vidas, pessoas, e fazemos isso com todo empenho, todo coração, pois o nosso objetivo é levar Deus aos homens. E O apresentamos, manifestamos o Seu evangelho, não pelas palavras que proclamamos,mas, pelas ações que realizamos, revelando as Suas virtudes, agindo conforme a Sua justiça, não com o intuito de obter resultados, mas unicamente, com o propósito de salvar, reconciliar, agindo como intercessores dos homens diante da face de Deus.
Ao agirmos como cartas vivas, como o bom perfume de Cristo, revelando o evangelho da salvação, as boas novas do reino, o nosso intuito deve ser revelar Deus aos homens, e principalmente, como modelos, conduzir as pessoas a Cristo e a se submeterem, amadurecerem e a serem semelhantes ao Senhor.
Todo o nosso esforço, todo o nosso empenho devem ser voltados para pessoas, para que conheçam e amadureçam, para que cresçam espiritualmente, em todo conhecimento da vontade de Deus e sejam semelhantes a Ele, sendo em tudo Seus imitadores e ao serem, cumpram o seu papel como sacerdotes, fazendo de suas vidas uma oferta que é agradável a Deus.
Não deve ser o nosso objetivo a busca de resultados e nem nos preocuparmos com quando, pois tudo isso é pensamento de homens que tira o foco de pessoas e coloca em alcançar alguma coisa em um determinado período e isso é pensamento de homem, não de Deus.
Temos a incumbência, como filhos, de viver e revelar sempre Deus aos homens, sendo Seus sacerdotes para que eles em todo tempo e lugar, possam se submeter ao Seu evangelho por meio do nosso viver diante das pessoas como expressão de toda a vontade do que Ele estabeleceu por meio da nossa vida, para que vivendo de forma digna do Seu reino, conduzamos todos os homens a Cristo.
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