Nossos pensamentos determinam a direção

Temos que entender que tudo que pensamos, com o que envolvemos a nossa mente, em todo o tempo é que determina a direção que iremos tomar em nossa vida, por isso, Paulo instrui enchê-la com coisas boas.

Podemos ler, também, no livro de provérbios, no capítulo quatro, verso vinte e três o mesmo conselho, que diz: “Tenha cuidado com o que você pensa, pois a sua vida é dirigida pelos seus pensamentos.” (Provérbios 4:23, NTLH).

Nossos pensamentos, a ocupação da nossa mente, determinam como iremos agir e o que iremos fazer, pois conseguimos enxergar as coisas com base naquilo que está em nossa mente. Quando olhamos as instruções de Paulo em suas cartas, o que vemos é que precisamos enchê-la com coisas que estão relacionadas ao reino de Deus. Precisamos nos transformar pela renovação da mente, diante da realidade espiritual a que fomos inseridos por meio da obra de Cristo na cruz em nosso favor. Não podemos viver a realidade espiritual pensando como pessoa natural, por isso Paulo fala que tudo que é bom, tudo que é direito é isto que deve ocupar a nossa mente, nosso coração e a nossa vida e que devemos compreender isso segundo o entendimento espiritual.

Por isso, ele fala de forma tão clara, coisa que normalmente não estamos dispostos a fazer, quanto à maneira que devemos tratar as pessoas que consideramos mais fracas na fé, como ele escreve na carta aos Romanos, no capítulo quinze, versos um e dois, que diz: “Nós que somos fortes na fé devemos ajudar os fracos a carregarem as suas cargas e não devemos agradar a nós mesmos. Pelo contrário, cada um de nós deve agradar o seu irmão, para o bem dele, a fim de que ele cresça na fé.” (Romanos 15:1-2, NTLH).

E temos que entender que é nesta jornada, luta, paciência, muitos desafios que crescemos e amadurecemos, aprendemos a confiar em Deus e Nele esperar, por isso Paulo, afirmou no verso quatro, do capítulo quinze: “Porque tudo o que está nas Escrituras foi escrito para nos ensinar, a fim de que tenhamos esperança por meio da paciência e da coragem que as Escrituras nos dão.” (Romanos 15:4, NTLH).

No nosso relacionamento com as pessoas, precisamos aprender a aceitar uns aos outros como são e não conforme a expectativa que temos quanto ao que deveriam ser e precisamos aprender a olhá-las segundo a realidade espiritual e não conforme a nossa mente natural, como ele fala no verso sete: “Portanto, aceitem uns aos outros para a glória de Deus, assim como Cristo aceitou vocês.” (Romanos 15:7, NTLH).

Quando assim agimos e pensamos, compreendendo o que recebemos de Deus, isto é, todo o poder que precisamos para viver uma vida que O agrada, convictos que somos Sua morada, membros da Sua família, que fazemos parte uns dos outros e que temos a “obrigação natural” de nos empenhar, oferecendo as nossas vidas para a edificação e crescimento de todos, independente de quem são e o quanto estão alinhados ou desalinhados com as nossas expectativas, mas que são filhos de Deus como nós.

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