Expressar com alegria a salvação recebida

Enquanto não houver em nós o entendimento da salvação, da cura recebida, da libertação que alcançamos por meio de Cristo Jesus, nosso Senhor, não nos comprometeremos com o reino de Deus e com o realizar da Sua vontade e adotaremos somente as práticas religiosas, mas sem entender a essência do que e como devemos viver.

No salmos cento e sete, do verso dezenove ao vinte e dois, lemos a declaração do povo de Israel a alegria  de terem recebido de Deus a libertação e o socorro, como está escrito: “Então, na sua angústia, gritaram por socorro, e o Senhor Deus os livrou das suas aflições. Com a sua palavra, ele os curou e os salvou da morte. Que eles agradeçam ao Senhor o seu amor e as coisas maravilhosas que fez por eles! Que ofereçam sacrifícios de gratidão e, com canções de alegria, anunciem tudo o que ele tem feito!” (Salmos 107:19-22, NTLH).

Talvez precisemos refletir sobre o que cremos e o que entendemos com relação a salvação de nossa alma, o fazer parte da família de Deus, o ter sido resgatado por Cristo, por meio da Sua morte na cruz. Será que entendemos que fomos comprados por um preço muito alto? Será que temos o discernimento que não somos de nós mesmos, mas propriedade de Deus? Será que temos a noção da libertação do domínio do pecado e o que significa ser servo da justiça?

A salvação alcançada de nossa alma, a reconciliação com Deus, o novo nascimento não foi algo simplesmente para vivermos a nossa religiosidade, para criarmos mais um compartimento nas nossas vidas e usarmos este durante algumas horas de nossa semana, vestindo uma máscara de religiosidade, como se fosse desvinculado de todo o restante do que fazemos. Precisamos do entendimento que Deus nos resgatou por meio da obra de Cristo na cruz e nos transportou para o Seu reino, para sermos expressão da Sua vontade, para revelarmos as Suas virtudes entres os homens independente do lugar, da hora ou do que estejamos fazendo.

Necessitamos entender que somos cidadãos do reino para revela-lo, para proclamar as virtudes de Deus, para manifestar a justiça, a misericórdia, a graça, a compaixão e o amor de Dele por nós homens. Fazemos isso não por meio da nossa religiosidade, mas, pela compreensão que fomos feitos novas criaturas, que recebemos um novo coração, que agora somos morada de nosso Deus e que o propósito de nossa vida, através do corpo de Cristo, onde fomos inseridos como membros, é de revelar a vontade de Deus, fazer do Seu reino algo visível entre os homens. Temos que ter o discernimento que as obras que a igreja realiza (a assembleia dos santos) tem o propósito de glorificar a Deus, de fazer o Seu nome conhecido, de expressar o Seu reino entre os homens.

Temos, como pessoas, por meio do compromisso pessoal com Deus, de servi-Lo e honrá-Lo, cumprir toda a Sua vontade, pois fomos habilitados, capacitados, recebemos a autoridade para vivermos neste mundo como Seus filhos, sendo Seus imitadores e fazendo as Suas obras conhecida de todos os homens. Quando fazemos as obras de Deus (revelamos as Suas virtudes) nós agimos como o sal desta terra, como a luz deste mundo, fazendo diferença onde estamos, pois agiremos como Ele perante as pessoas, e o Senhor Jesus será conhecido e reconhecido como o Salvador e Senhor.

Por isso, precisamos, expressar, por meio das coisas que fazemos a alegria, a gratidão da salvação, da reconciliação recebida de Deus através da Sua graça, por meio da fé em Cristo Jesus. Cristianismo não é religião é um padrão de vida que revela o reino de Deus e expressa toda a alegria da salvação alcançada em Deus.

https://soundcloud.com/sdt_vigilato/expressar-com-alegria-a-salvacao-recebida