Praticar o bem entre as pessoas

Nossa vida cristã, ou seja, como imitadores de Cristo, deve ser pautada pela prática das virtudes que revelam e manifestam Deus diante dos homens, por isso, precisamos praticar atos que revelam misericórdia, graça, bondade perante elas, entendendo isso, compreendemos porque temos que praticar o que é bom e não o que é mau.

Palavras sobre isso, podemos observar na terceira carta de João (embora sendo curta), expressa verdades que revelam os filhos de Deus, como podemos ler no verso onze, que diz: “Gaio, meu querido amigo, imite o que é bom e não o que é mau. Quem faz o bem é de Deus, e quem faz o mal nunca viu Deus.” (3 João 11, NTLH).

O que é fazer o bem? E o que é fazer o mau? Nesta carta, João fala sobre estes aspectos de maneira simples e direta. Ele fala que devemos participar do trabalho dos outros no divulgar o evangelho do Senhor. Fala que devemos receber, devemos ser hospitaleiros, pois fazendo assim, estamos ajudando estas pessoas no Seu trabalho, mas fala que não podemos querer ter a primazia sobre os outros, não podemos querer exercer o controle sobre as vidas delas, temos que ser  modelo.

Quando nos colocamos diante de Deus, desejando ardentemente viver o evangelho, viver o Seu reino neste mundo e fazer a Sua vontade, compreendemos que é simples a maneira de viver que O revela. Para que isso ocorra, devemos praticar atos que revelam misericórdia, graça, bondade, compaixão e amor pelas vidas. Temos que manifestar e revelar o fruto do Espírito, pois tudo isso nos foi concedido por Ele, que em nós habita, e nos capacitou para vivermos neste mundo segundo a vontade de Deus e sendo imitadores de Cristo.

Não temos e não podemos viver de outra maneira que não seja revelando a vida e a vontade do Pai neste mundo. Fazer a Sua vontade na terra é manifestar perante os homens quem Ele é. E precisamos ter a convicção, como Ele falou, que podemos viver segundo o Seu desejo, pois fomos capacitados e habilitados para viver o seu reino aqui neste mundo.

Somos filhos, e como filhos, devemos nos empenhar no processo de santificação, de rejeitar toda obra que procede do pensamento humano e que não revela Deus. Somos e podemos rejeitar porque fomos libertos do domínio do pecado e porque podemos viver como Deus perante as pessoas, revelando a Sua natureza, natureza esta que recebemos e somos coparticipantes.

Temos da vida de Deus, recebemos por causa da Sua graça, para podermos fazer o bem perante todos os homens, e devemos fazer, simplesmente por causa de quem somos e não para recebermos qualquer coisa em troca ou qualquer favor, seja de homens ou mesmo de nosso Deus. Fazemos, ou devemos fazer, porque Ele faz, e como filhos, devemos fazer também.

Que possamos compreender a importância de praticar o que é bom e rejeitar tudo que tenha origem na natureza humana, que é terrena e demoníaca.

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