Precisamos aprender a contar os nossos dias, pois são poucos, comparado à eternidade e necessitamos aprender a contar estes dias para vivê-los com sabedoria, como o salmista pede a Deus, no salmo noventa, verso doze, que diz: “Faze com que saibamos como são poucos os dias da nossa vida para que tenhamos um coração sábio.” (Salmos 90:12, NTLH).

Precisamos compreender que, nossos dias são como nada, e Deus não se preocupa com o tempo, pois para Ele, como está no verso quatro, que diz: “Diante de ti, mil anos são como um dia, como o dia de ontem, que já passou; são como uma hora noturna que passa depressa.” (Salmos 90:4, NTLH).

E temos que ter a consciência que os nossos dias são breves como está no verso cinco que diz: “Tu acabas com a vida das pessoas; elas não duram mais do que um sonho. São como a erva que brota de manhã,” (Salmos 90:5, NTLH), no verso dez, afirma: “Só vivemos uns setenta anos, e os mais fortes chegam aos oitenta, mas esses anos só trazem canseira e aflições. A vida passa logo, e nós desaparecemos.” (Salmos 90:10, NTLH).

O que são nossos dias? Como os temos vivido? São carregados de futilidade ou são dias vividos com sabedoria? O que temos buscado? Sabemos que no nosso coração, em nossa alma, existe um desejo ardente da eternidade, e este desejo foi colocado por Deus, mas o que temos feito para tornar isto algo real em nós?

Como alcançar a eternidade? Jesus ensinando aos Seus discípulos afirmou que a vida eterna está em conhecer a Deus, mas por que no Seu conhecimento está a vida eterna? Porque quando nos empenhamos e colocamos o nosso coração em conhecer a vontade de Deus, quem Ele é, qual ao Seu plano para nós desde o início, passamos conhecer a Sua vontade e o Seu desejo e a ele nos submetemos. E então, compreendemos, que por meio das escrituras, podemos conhecer sobre esta vontade, sobre o plano de Deus e o que devemos fazer para viver, mesmo neste mundo, a eternidade que Ele planejou para os homens.

A nossa condenação nunca foi o plano de Deus, mas o que precisamos ter consciência é que por causa do nosso egoísmo, nosso orgulho, nosso arrogância, nossa vontade e desejo de viver nossa individualidade, já estamos mortos e separados Dele e não temos a vida eterna que Dele emana. Ele, no Seu amor por nós, vem ao nosso encontro para nos salvar, reconciliar-nos com Ele, e nos fazer Seus filhos. Ele faz isso, pela Sua graça, por meio de Cristo Jesus, que morreu na cruz, em nosso lugar, para assim, pelo Seu sangue, permitir que pudéssemos ter acesso à reconciliação com Ele.

Ele nos chama para viver a Sua vontade, nos salva da morte para que possamos estar em Sua presença, conhecer as Suas virtudes e revelar estas as pessoas. Precisamos entender que não se trata de religião, mas de uma vida que anda segundo o coração e o plano de Deus. Ao conhecermos esta vontade e a ela nos submetermos, implica que revelamos que O temos conhecido, e por conhece-Lo, estamos Nele, e por isso, temos da Sua vida eterna que Ele deseja compartilhar conosco para que possamos viver em Sua presença, revelando-O e manifestando-O ao mundo.

Aprendemos a contar os nossos dias, quando nos empenhamos em conhecer, compreender e nos submeter a vontade de Deus e agirmos como Ele perante os homens, revelando as Suas virtudes e a Sua graça perante os homens, entendendo que só fazemos isso, por que nos arrependemos de uma vida fora do Seu propósito e nos submetemos à Cristo Jesus como Salvador e Senhor de nossas vidas.

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