Quando Jesus conversou com a mulher samaritana qual foi o primeiro ponto levantado e tratado pela mulher? Ele levantou a questão do preconceito, das divergências que existiam entre judeus e samaritanos, como podemos ler em João, no capítulo quatro, verso nove, que diz: “A mulher samaritana lhe perguntou: Como o senhor, sendo judeu, pede a mim, uma samaritana, água para beber? (pois os judeus não se dão bem com os samaritanos.)” (João 4:9, NVI).
Jesus precisava falar com a mulher? Não. Precisava pedir água para a mulher considerando todos os séculos de problemas e discussão entre estes dois povos, embora tivessem a mesma raiz? Não. Sendo ele quem era, precisava abordar a mulher? Precisa dela e a questão era água que ele queria? Não! Mas o que ele faz? Ele a aborda. Por que Ele fala com ela?
Assim como Jesus, precisamos entender o nosso papel, quem somos, porque estamos aqui neste mundo: o que é mais importante.
Não se trata de raça, de opinião pessoal, do que pensamos, desejamos ou mesmo quem somos segundo o pensamento deste mundo, ou seja, nossa condição social, o quanto ganhamos, nossa formação profissional, mas, entendermos quem somos no reino de Deus e a Sua vontade para a nossa vida.
Deus não nos chamou para preservarmos valores e conceitos deste mundo e muito menos para andarmos segundo o pensamento deste século, mas, para nos transformarmos pela renovação da mente para podermos experimentar o que Ele tem para as nossas vidas.
Fomos feitos filhos, cidadãos do reino, recebemos o poder e a autoridade do Espírito não para tratarmos das diferenças entre povos, classes sociais, mas como Paulo, entendermos que o nosso papel é revelarmos, manifestarmos e fazermos o reino de Deus conhecido neste mundo, não importando para quem o temos que revelar: ricos, pobres, letrados, analfabetos, ateus, religiosos, não importa para quem e nem quando. Temos que fazer como Paulo e agir segundo cada um para que cada um possa receber e alcançar a mensagem, assim como Jesus falou com a mulher samaritana.
Temos que entender que não importam as diferenças, mas, que cada alma possa compreender e receber a mensagem de reconciliação com Deus que o Senhor designou a nós para entregarmos em todos os lugares.
Por isso, não importa a nossa condição social, nossa formação profissional, mas sim, a mensagem que temos que entregar e para quem temos que entregar. O fundamental é revelarmos neste mundo, para as pessoas, o Deus que conhecemos.
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