Precisamos compreender que o crescimento quantitativo e qualitativo da igreja, a expansão do reino de Deus, não é pelo que fazemos, mas, de quem somos, da expressão do que somos, do que recebemos. Não são as coisas que fazemos que geram resultado no crescimento da Igreja, mas a expressão da nossa realidade, da compreensão da obra de Deus em nossas vidas que nos conduz à expressão do que somos e consequentemente ao crescimento.
A igreja em atos crescia, como podemos ler, da manifestação e expressão do que era. Em atos 9, no verso 31: “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judéia, Galiléia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número. ” (Atos 9:31, RA).
O que faz a igreja crescer? Nossas ações para gerar crescimento? Nossas ações de Marketing? Não! O que a faz crescer é a expressão do entendimento de quem somos. Quando caminhamos no temor do Senhor, quando compreendemos quem somos, o que recebemos de Deus, entendendo a reconciliação e a razão da reconciliação, bem como, a obra de Deus salvadora, o nos fazer nova criatura, nos inserir no corpo de Cristo, como membros, e que o nosso papel, nossa função é trabalhar para a edificação uns dos outros, servir uns aos outros, que devemos como pessoas, e como expressão de corpo, manifestar as virtudes de Deus entre os homens, e isto, no conforto, na dependência do Espírito Santo, o crescimento quantitativo e qualitativo da igreja é resultante da expressão das nossas ações entre os homens.
O crescimento não vem pelas nossas ações de marketing e nem pelo que falamos sobre Deus e o Seu reino, mas, pela nossa proclamação por meio das nossas ações, baseado no entendimento que fomos habilitados, capacitados e que dependemos do Espírito Santo para viver o reino de Deus neste mundo. Temos que compreender que, como cidadãos do reino de Deus, devemos viver o Seu reino aqui, agora, hoje, revelando a Sua natureza entre os homens por meio de ações e não somente por palavras.
Recebemos o Espírito Santo não para atendimento de nossa necessidade e nem para sermos abençoados, mas, para que com a autoridade recebida, vivamos neste mundo da maneira que Lhe agrada, expressando valores eternos entre os homens. Temos que mudar a forma de pensar, não se trata de sermos abençoados e nem ficar esperando bênçãos, mas, de abençoar, de sermos abençoadores de todos que nos cercam, levando Deus até as pessoas para que sejam salvas e reconciliadas com Ele.
Caminhar na Graça 