Precisamos compreender algumas coisas que são muito importantes e que fazem diferença no nosso posicionamento, entendimento do nosso papel neste mundo e no reino de Deus. É fundamental entendermos, que assim, como foi com o povo de Israel, assim, é conosco. Não somos nós que escolhemos a Deus, mas Ele que nos escolhe para sermos o Seu povo. Ele se revela e se manifesta para que nós nos submetamos a Ele e a Sua vontade.
É fundamental entendermos que Deus não precisa de nós. Ele em si é auto suficiente, não precisa de nós, nem da nossa fé, nem da nossa adoração. Ele, deliberadamente, em conselho, segundo a Sua vontade, nos criou para sermos Seus filhos, para vivermos uma vida que expressa a verdadeira adoração. Ele fez por determinação Dele, não porque precisava de nós. Qualquer esforço da nossa parte não irá acrescentar nada à glória de Deus ou mesmo reduzí-la. Temos que compreender estas coisas.
Mas na Sua graça e no Seu amor por nós, Ele partilha conosco da Sua vida, nos faz participantes da Sua glória, do Seu reino, nos concede da Sua justiça, para vivermos neste mundo, como o Seu povo, povo santo, Sua exclusiva propriedade, para a que em tudo possamos ser para expressão de louvor e honra ao Seu nome.
Ele nos chama à comunhão, nos faz participantes da Sua mesa, do Seu reino para sermos o Seu próprio povo, não porque merecemos, mas por deliberação da Sua vontade, como podemos ler nas Escrituras, e que afirma, inclusive para o povo de Israel, em Deuteronômios 14, no verso 2, que diz:
“Porque sois povo santo ao Senhor, vosso Deus, e o Senhor vos escolheu de todos os povos que há sobre a face da terra, para lhe serdes seu povo próprio. ” (Deuteronômio 14:2, RA).
Tendo sido comprados por um preço alto, o preço da cruz, não podemos viver de maneira diferente que não seja para a expressão da glória ao Seu nome, para manifestação da Sua graça a todo principado e potestade, como para manifestar as Suas virtudes a todos os homens por meio da igreja.
Não podemos viver de forma diferente da prescrita e determinada por Deus. Não se trata de opção, de merecimento, mas única e exclusivamente, manifestação e expressão da Sua vontade para nós, que somos membros do corpo de Cristo, inseridos na família de Deus, por isso precisamos nos ver como povo exclusivo e próprio Dele, para vivermos neste mundo segundo o Seu coração, conhecendo, compreendendo a Sua vontade e ansiosos de sermos transformados pela manifestação do Seu poder em nossa vida, para que Ele seja glorificado por meio dos nossos atos.