Sejamos filhos de Deus

Pedro em sua primeira carta, fala que somos sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, mas, temos sido sacerdotes do Deus altíssimo, ou temos agido como os sacerdotes de Israel? Como podemos ler em Ezequiel: “Os sacerdotes desobedecem à minha Lei e não têm respeito por aquilo que é santo. Não fazem diferença entre o que é santo e o que não é. Não ensinam a diferença entre as coisas puras e as impuras e não respeitam o sábado. Como resultado disso, o povo de Israel não me respeita. As autoridades são como lobos que despedaçam os animais que mataram. Matam para enriquecer.” (Ezequiel 22:26-27, NTLH).

Por isso, precisamos entender o que é esperado de um sacerdote, ou seja, nós como filhos de Deus como devemos proceder no nosso dia a dia, diante das nossas responsabilidades, atividades e coisas que temos que fazer? Como atuar no trabalho, na família, com os amigos?

Paulo escrevendo aos filipenses, afirma: “Façam tudo sem queixas nem discussões para que vocês não tenham nenhuma falha ou mancha. Sejam filhos de Deus, vivendo sem nenhuma culpa no meio de pessoas más, que não querem saber de Deus. No meio delas vocês devem brilhar como as estrelas no céu, entregando a elas a mensagem da vida. Se agirem assim, eu terei motivo de sentir orgulho de vocês no Dia de Cristo, pois isso mostrará que todo o meu esforço e todo o meu trabalho não foram inúteis.” (Filipenses 2:14-16, NTLH)

A questão que precisamos entender é que embora no meio de uma geração corrompida, dominada pelo pecado, nós não podemos nos deixar ser influenciados, e nem viver uma vida dominada pelo pecado, mas temos, como filhos de Deus, como sacerdortes, ser influência no mundo. Precisamos ser luz, ser sal, precisamos conduzir as pessoas a Cristo, somos responsáveis pela reconciliação dos homens com Deus, somos responsáveis por apresentar o reino de Deus as pessoas como embaixadores.

Se não vivermos conforme a natureza prescrita no evangelho, que é uma vida pelos valores do reino, que precisamos caminhar rumo a santificação, a semelhança com o Senhor, sendo Seus imitadores, não estaremos desempenhando o nosso papel como sacerdotes. Estaremos agindo como os sacerdotes na época de Israel, sendo mau exemplo para o povo.

Por isso precisamos aprender que não podemos ser pessoas que se envolvem em discussões, murmurações (pessoas que reclamam o tempo todo e de tudo). Temos que entender que não podemos viver nesta zona de preocupação, onde somente agimos reclamando, temos sim, que ser influenciadores, podemos exercer a influência de maneira que haja e provoquemos mudança onde estamos.

Muitas vezes atribuimos ao governo, aos líderes da igreja a responsabilidade para resolver problemas, mas nós mesmos, dentro da nossa limitação e recursos, não agimos neste intuito. A questão que temos que entender como cristãos e que é muito importante para a nossa vida, não se trata do que os outros podem fazer, mas o que nós podemos fazer, com o que temos e somos para levar todos a repensar sobre o que estão fazendo e sendo em Cristo. Ser filho de Deus é revelarmos por meio de nossas ações e palavras as verdades eternas proclamadas por Cristo a todos os homens.