Como Paulo escreveu aos Efésios afirmando que recebemos de Deus toda sorte de bênçãos, todos os dons espirituais: “Agradeçamos ao Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, pois ele nos tem abençoado por estarmos unidos com Cristo, dando-nos todos os dons espirituais do mundo celestial.” (Efésios 1:3, NTLH), Pedro em Sua carta, também, afirmou a mesma coisa: “O poder de Deus nos tem dado tudo o que precisamos para viver uma vida que agrada a ele, por meio do conhecimento que temos daquele que nos chamou para tomar parte na sua própria glória e bondade. Desse modo ele nos tem dado os maravilhosos e preciosos dons que prometeu. Ele fez isso para que, por meio desses dons, nós escapássemos da imoralidade que os maus desejos trouxeram a este mundo e pudéssemos tomar parte na sua natureza divina.” (2 Pedro 1:3-4, NTLH).

Precisamos ter claro em nossa mente este aspecto da medida de Deus quanto a nos dar todas as coisas para vivermos de maneira que agrada a Ele. Todos os dons, toda sorte de bênçãos que precisamos da realidade espiritual nos foram concedidos por meio do Espírito Santo. Todo poder que necessitamos foi derramado de forma abundante em nossas vidas, toda a graça de Deus, que nos educa e nos conduz neste mundo para compreendermos e vivermos segundo a vontade de Deus.

Ele não fez isso com limitação, com medida, mas de forma abundante para sermos, neste mundo, expressão da Sua vida revelada por meio de Cristo Jesus. Jesus é o nosso exemplo, o modelo que devemos seguir, Ele é o nosso alvo, portanto, baseado em Sua vida, devemos correr para o nosso alvo, para a semelhança com Cristo, tendo a consciência que o Pai nos deu tudo que precisamos para viver.

E Ele fez isso, para que pudéssemos viver como livres e não escravos do pecado, não sujeitos e dominados pela natureza humana, por nenhum tipo de atitude egoísta, mas única e exclusivamente por meio da Sua graça que nos conduz. Temos que compreender que sendo livres do domínio do pecado, e tendo sido habilitados para viver segundo o Seu coração, não temos razão de viver de forma diferente da natureza divina. Como filhos, temos que expressar a Sua vida, a Sua natureza entre os homens, e fazemos isso, rejeitando toda atitude de indolência, todo pensamento humano, todo posicionamento egoísta, para expressarmos por meio de nossos atos a vontade e o querer de Deus.

Tendo esta consciência, devemos parar e refletir sobre nossas vidas, sobre o que temos feito, sobre o compromisso que temos com Deus e o Seu reino, sobre a nossa consciência que somos filhos, sobre o entendimento que no todo e em tudo o que fizermos temos que expressar Deus. Temos sido fieis no compromisso com Deus e a Sua vontade? Nos colocamos diante do Pai com a mesma disposição de Cristo e afirmarmos que a nossa comida, a nossa bebida é fazer a vontade do Pai? Temos o mesmo sentimento de Cristo, e nos esvaziamos de nós mesmos, para viver e fazer a vontade do Pai?

A consciência de filhos, que temos que ser semelhantes a Jesus, o entendimento que fomos capacitados e habilitados, que recebemos tudo para viver segundo a vontade de nosso Deus, tem nos levado rumo ao nosso alvo, a sermos expressão da vida e das virtudes de Deus entre os homens?