A importância do ato voluntário

Davi em suas últimas palavras, falando sobre a construção do templo, sobre o seu filho ter sido encarregado da obra, faz uma oferta voluntária para a construção, de sua riqueza pessoal. Acompanhando-o, todos os líderes fazem o mesmo, como podemos ler em primeira crônicas vinte e nove no verso seis, que diz: “Então os chefes das famílias, os líderes das tribos de Israel, os comandantes de mil e de cem e os oficiais encarregados do trabalho do rei ofertaram espontaneamente. “ (1 Crônicas 29: 6, NVI).

Estes homens ao terem feito esta oferta, gerou alegria no coração do povo, um bom testemunho, como podemos ler no verso nove: “O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao Senhor. E o rei Davi também encheu-se de alegria.” (1 Crônicas 29:9, NVI).

Qual o motivo que pode nos levar a fazermos ofertas voluntárias? Precisamos compreender esta oferta voluntária tanto no que tange a recursos que somos administradores, como a nossa própria vida, como Paulo recomenda aos irmãos que façam na carta aos Romanos, no capítulo doze.

Nós somente nos oferecemos voluntariamente do que temos quando temos a convicção do motivo da oferta ser muito maior e por uma causa muito maior do que a razão de mantermos para nós mesmos. E esta oferta deve ser com um coração íntegro, isto é, sem subterfúgio, sem qualquer outro motivo que não a oferta voluntária.

E o outro aspecto é como Davi ora ao Senhor, reconhecendo a nossa temporariedade, que somos estrangeiros, peregrinos neste mundo, como está nos versos quatorze e quinze: “Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos. Diante de ti somos estrangeiros e forasteiros, como os  nossos antepassados. Os nossos dias na terra são como uma sombra, sem esperança.” (1 crônicas 29:14-15, NVI).

Quando entendemos a nossa origem, de onde viemos, quem somos em Deus, a obra de Deus realizada em nós, tudo o que fizermos, parte de um coração que deseja ardentemente cumprir a vontade de Deus. Cada um que compreende, oferece a si mesmo a Deus, como uma oferta agradável, voluntária de maneira que Ele possa usar. E os recursos que possamos possuir, os bens, tudo, é visto não como nosso, mas do Senhor e nós sendo apenas administradores, por isso, oferecemos voluntariamente para que a obra seja realizada conforme o querer e a vontade do Pai.

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