Precisamos compreender a importância do modelo no contexto do corpo de Cristo. Quando compreendemos, somos capazes de apontar pessoas como líderes, mesmo quando ainda são imaturos, com Paulo escreveu: “Conjuro-te, perante Deus, e Cristo Jesus, e os anjos eleitos, que guardes estes conselhos, sem prevenção, nada fazendo com parcialidade.  A ninguém imponhas precipitadamente as mãos. Não te tornes cúmplice de pecados de outrem. Conserva-te a ti mesmo puro.” (1 Timóteo 5:21-22, RAStr).

Por causa destas palavras de Paulo precisamos, primeiramente, compreender o papel de um líder consagrado, sua responsabilidade no corpo de Cristo e com o mundo.

A questão da ordenação não se tratada de designar alguém para fazer algo, para ser, mas, por desempenhar, por ser, nós o apontamos perante a congregação que o reconhecemos como modelo para o rebanho.

Todo cristão precisa compreender que em graus diferentes, com responsabilidades diferentes todos devem ser e desempenhar o papel de líder, pois liderança está ligada a capacidade de influenciar pessoas. E nós como cristãos, como luz do mundo, como sal da terra, temos a responsabilidade de influenciar as pessoas com as verdades do evangelho, com os valores do reino de Deus, pois fomos incumbidos de fazer pregar e fazer discípulos. E para que discípulos sejam formados precisamos ser modelos, ser exemplo para o rebanho.

Quando neglicenciamos este aspecto fundamental na vida de um cristão e banalizamos as responsabilidades, seremos capazes de apontar e designar pessoas que não cumprirão o seu papel de forma como agrada a Deus. Não serão modelo para o rebanho, não influenciarão as pessoas com os valores e o caráter de Deus. Estarão mais preocupadas com seus desejos e vontades que com o propósito estabelecido por Deus para a nossa vida.

Não podemos ser cúmplices, não podemos designar pessoa que sejam neófitas, novas na fé, não podemos designar pessoa que não sejam idôneas, maduras, que não compreendam a sua responsabilidade perante a igreja, perante o reino de Deus, que demonstra compromisso pessoal com o Criador. Não podemos apontar qualquer um, esta é uma responsabilidade muito séria, caso contrário, passaremos a gerenciar e a tratar problemas criados por estes pseudos líderes.

Precisamos compreender a importância do modelo, do exemplo, do testemunho das obras dos “líderes” no corpo para que todos sejam conduzimos ao processo de santificação. Como líderes somos responsáveis, seremos cobrados pelo Senhor, por cada pedra de tropeço que temos erguido na vida das pessoas, somos responsáveis pelas vidas, pelo cumprimento e realizar da vontade de Deus neste mundo, por isso, não podemos fazer de qualquer maneira, não dá para sermos indolentes. Não dá para colhermos frutos diferentes se não plantamos através de ações corretas e que estejam alinhadas com a palavra do Senhor.

Que possamos aprender a nos responsabilizar por aqueles que Deus tem colocado em nossas mãos para que os conduzamos ao amadurecimento e crescimento espiritual. Como líderes, temos a incumbência de levar as pessoas à maturidade e a semelhança com o Senhor Jesus.