“Assim diz o Senhor: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para de mim se afastarem, indo após a nulidade dos ídolos e se tornando nulos eles mesmos, e sem perguntarem: Onde está o Senhor, que nos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava e na qual não morava homem algum?” (Jeremias 2:5-6, RA Strong). “Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas.” (Jeremias 2:13, RA Strong)
O que são ídolos? Isto que precisamos entender, não são as imagens somente que imaginamos, mas sim, a representação de qualquer coisa em quem ou no que botamos a nossa confiança. Criamos ídolos para sentirmos segurança, para termos algo palpável no que confiar. Qualquer coisa que nos traga, em qualquer área de nossas vidas, o sentimento de segurança e estabilidade. Isto pode ser deste a imagem de algo, como a confiança que botamos em nosso conhecimento, nas nossas economias e reservas como se pudessem nos livrar do mal, ou mesmo em pessoas, ou qualquer coisa como a forma de fazer as coisas que tem como fundamento os valores e crenças humanas.
Tudo que colocamos a nossa confiança é a representação de um ídolo, de colocarmos algo a frente de Deus. Temos feito isso no nosso dia a dia, nos valores e lutas que temos? Como e no que temos dispendido a nossa energia? No buscar do sentir confortável e seguro? Nos bens que acumulamos? Nas pessoas que nos cercamos, como se elas fossem resolver os nossos problemas? Nos relacionamentos que buscam a satisfação momentânea? Na forma de fazer as coisas e não aceitar as mudanças que Deus deseja que realizemos?
Jesus disse que ele era a fonte de vida, ele tinha a água viva que nos saciaria. Temos buscado nele esta fonte, ou temos saciado as nossas necessidades, e buscado a satisfação nas coisas temporárias e nos prazeres deste mundo como um substituto ao que Deus tem para nos oferecer?
O que nos faz buscar uma ou outra coisa? Nas coisas deste mundo teremos a satisfação mais rápida, exige menos de nós, gerar prazer imediato a carne e a alma; mas não é permanente; pois não está alinhado com o que Deus tem para um processo de amadurecimento e crescimento no conhecimento e entendimento da Sua vontade.
Ter vida, ter da vida de Deus, da vida abundante, precisa haver a morte, a morte da natureza humana, na transformação da maneira de pensar, nos valores que carregamos e consideramos importantes. Se não houver esta transformação, se não houver o morrer para nós mesmos, se não houver em cada ação, cada palavra a morte da natureza humana, para revelação de filhos, de forma alguma estaremos firmados no que é eterno; mas estaremos dispendendo energia e buscando o prazer nas coisas temporárias desta vida.
Podemos olhar a mesma coisa de vários ângulos diferentes; mas o propósito de Deus é único para nós: fazer de nós filhos que revelam a sua glória e a sua graça entre os homens. Não é do propósito de Deus que fiquemos a vaguear de um lado a outro, perdidos e sem direção. Ele deseja transformar-nos a sua imagem e semelhança, pela santificação de nossos atos e nosso corpo, para que sejamos usados para a glória do seu reino.
Sejamos sábios, aprendamos remir o tempo. Não dispendamos energia naquilo que não é eterno, nas discussões teológicas, teorias humanas, origem do universo, trabalhos inúteis, valores sem sentido para o reino de Deus. Temos que focar no que é importante, no que é duradouro, no que é eterno e esteja alinhado com o princípio da natureza de Deus: amor, justiça, graça, misericórdia. Não podemos investir nosso tempo e recursos em coisas que não permanecerão, mas somente no que é eterno. Precisamos ser sábios, já que a nossa vida é tão breve para que gastemos energia no que não dura.
Que o Senhor nos conceda sabedoria e discernimento para honrarmos e glorificarmos o seu nome em tudo.