Precisamos pensar se temos que estar sempre na presença de Deus ou termos a consciência que Ele está sempre conosco, pois somos a morada de Dele, o Seu templo? O entendimento e a consciência de uma ou outra é que determina todas as nossas ações.

No Salmo cento e cinco, do verso dois ao quatro, diz: “Cantem a Deus, cantem louvores a ele, falem dos seus atos maravilhosos. Tenham orgulho daquilo que o Santo Deus tem feito. Que fique alegre o coração de todos os que adoram a Deus, o Senhor! Procurem a ajuda do Senhor; estejam sempre na sua presença.” (Salmos 105:2-4, NTLH).

E na primeira carta de Paulo aos Coríntios, no capítulo três, no versos dezesseis, podemos ler: “Certamente vocês sabem que são o templo de Deus e que o Espírito de Deus vive em vocês.” (1 Coríntios 3:16, NTLH)

Devemos, portanto, buscar a presença de Deus, estar na Sua presença ou temos que ter a consciência que somos a Sua morada, o Seu templo?

Quando nos posicionamos de uma ou outra maneira determina o nosso comportamento e atitude. Quando buscamos a Deus, quando buscamos a Sua presença, na nossa consciência, existe o claro significado que Deus é algo externo ao que somos, e que o pecado é algo inerente à nossa pessoa, e que todo o processo de santificação é algo externo e o que fazemos sozinhos ou escondido não tem qualquer problema.

Mas, quanto temos a consciência que somos morada de Deus, que o Espírito de Deus habita em nós, então a figura é outra, a nossa atitude é outra. Passamos a ter a consciência que não importa onde estejamos, não importa o que estamos fazendo, estamos sempre na presença de Deus, pois Ele está em nós. Nós somos os portadores de Deus perante as pessoas. Santificamos não para nos aproximar de Deus, mas, para revelar o Deus que habita em nós.

Precisamos abandonar as velhas práticas religiosas, precisamos rejeitar conceitos da religião humana ou da velha aliança e compreender que em Cristo, com a nossa morte com Ele na cruz, fomos libertos do pecado e estamos permanentemente na presença de Deus, pois Ele veio habitar em nós. O que nos permite viver na presença de Deus não é o que fazemos, mas, o sangue de Cristo, pois é o Seu sangue que nos santifica e nos torna inculpáveis e irrepreensíveis.

Como morada de Deus, como Seu templo, então não temos alternativa que sermos santos em todos os nossos procedimentos, e para sermos santos e revelarmos o Deus que conhecemos, temos que rejeitar tudo que procede da natureza humana, isto é, morrermos para nós mesmos e sermos imitadores de Cristo.

Somos capazes de imitar a Cristo porque fomos capacitados, habilitados para vivermos entre os homens como Deus, pois recebemos a autoridade do Espírito que nos conduz em toda a Sua vontade.

Não buscamos a presença de Deus, mas somos a expressão da presença de Deus entre os homens, pois somos morada, templo e devemos como filhos andar como tal, para que a Sua vontade se cumpra entre os homens e as pessoas vejam as nossas obras e O glorifiquem.

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