Precisamos aprender a nos despir de todo pensamento humano, de toda obra da carne, especialmente do preconceito que temos com relação a pessoas, a quem são, e suas origens, pois quando assim agimos, deixamos de ver a verdade que muitas vezes Deus quer revelar por meio da vida dos que estão à nossa volta.
Um dos problemas dos religiosos na época de Jesus foi justamente este aspecto com relação Ele. Não investigaram sem preconceito, mas já o colocaram quando tratando de Jesus, pois tinham que a Sua origem era a Galileia, como podemos ler em João, no capítulo sete, dos versos cinquenta a cinquenta e dois: “Mas Nicodemos, que era um deles e que certa ocasião havia falado com Jesus, disse: — De acordo com a nossa Lei não podemos condenar um homem sem ouvi-lo primeiro e descobrir o que ele fez. — Por acaso você também é da Galileia? — perguntaram eles. — Estude as Escrituras Sagradas e verá que da Galileia nunca surgiu nenhum profeta.” (João 7:50-52, NTLH).
Somente quando compreendemos quem somos e o que recebemos de Deus, a libertação do domínio do pecado e do pensamento deste mundo, é que experimentaremos da Sua boa vontade, como andaremos de modo digno do evangelho, revelando a Sua vontade e não agindo de forma preconceituosa com relação às pessoas, mas, tendo em todos e em tudo a capacidade de ouvir, de julgar e analisar à luz das escrituras antes de rejeitar algo que pode ser da vontade do Pai.
Somos livres, especialmente do preconceito, para vivermos neste mundo como cidadãos do reino, revelando entre os homens as virtudes de Deus e cumprindo a Sua vontade.
https://soundcloud.com/caminhar-na-graca/preconceito-no-nosso-julgamento