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Doce na boca, amarga no estômago: por que a Palavra de Deus exige compromisso e fidelidade

Em Apocalipse, capítulo dez, do versículo oito ao onze, João recebe a instrução sobre pegar o livrinho e comê-lo, como podemos ler.

“A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: — Vá e pegue o livro que se acha aberto na mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. Então fui ao anjo, pedindo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: — Pegue o livrinho e devore-o. No seu estômago ele será amargo, mas na sua boca será doce como mel. Peguei o livrinho da mão do anjo e o devorei. Na minha boca, era doce como mel; quando, porém, o comi, o meu estômago ficou amargo. Então me disseram: — É necessário que você ainda profetize a respeito de muitos povos, nações, línguas e reis.” (Apocalipse 10.8-11 NAA)

O livrinho simboliza a mensagem de Deus. Comê-lo significa internalizar essa mensagem, deixá-la fazer parte da vida, absorvê-la profundamente. Assim deve ser com a Palavra de Deus: ela precisa nos transformar.

Doce na boca, porque traz esperança e é bem-vinda. Amarga no estômago, porque sua aplicação prática envolve juízo, rejeição e exige fidelidade e compromisso com a missão.

Essa é a mensagem que anunciamos: cheia de esperança, vida e eternidade. Mas não basta falar; é preciso absorvê-la, deixar que mude nosso entendimento e nos comprometa. Ao mesmo tempo que ilumina, ela traz juízo para quem não crê e esperança para quem se aproxima.

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