Muitas vezes queremos que prevaleça o nosso ponto de vista, nosso jeito de agir, que todos pensem como nós. Acabamos tentando impor, exigir que se faça conforme pensamos, e não compreendemos que o nosso papel no corpo deve ser diferente. Temos que aprender a ajudar o mais fraco, a conduzí-los pacientemente pelo processo de conhecimento e aprendizagem da vontade de Deus, conduzindo-os ao crescimetno, amadurecimentoe e ao conhecimento da vontade do Pai, por isso, como Paulo escreveu: “Nós que somos fortes na fé devemos ajudar os fracos a carregarem as suas cargas e não devemos agradar a nós mesmos. Pelo contrário, cada um de nós deve agradar o seu irmão, para o bem dele, a fim de que ele cresça na fé. Pois nem o próprio Cristo procurou agradar a si mesmo; pelo contrário, como dizem as Escrituras Sagradas: “As ofensas daqueles que te insultaram caíram sobre mim.”” (Romanos 15:1-3, NTLH).
Precisamos entender este aspecto importante de nossa vida no corpo, nosso papel e como devemos agir com os mais fracos. Não se trata de imposição de ideias e pensamentos, muito menos do conhecimento que temos, mas, de conduzirmos, considerando a limitação do outro, ao processo de crescimento e conhecimento da vontade de Deus. Não é o que pensamos e conhecemos que é importante, mas, como usamos isso para o crescimento e amadurecimento do outro dentro da sua limitação.
Temos que aprender com o Senhor, pois Ele nos deixou o exemplo, sendo quem era, e como agiu entre nós. Mas, Ele fez isto por causa do Seu amor por nós, e do desejo que experimentássemos a libertação que Ele tinha preparado para todos os homens. Ele demonstrou que não era o Seu conhecimento, ou o Seu ponto de vista, mas sim, que o outro, o próximo, chegasse à libertação para servir à Deus sem as restrições e amarras que a religião e o pensamento humano nos impõe nos escravizando. Ele desejou e trabalhou, servindo-nos para que pudéssemos alcançar a libertação e assim servíssemos a Deus como era da vontade do Pai.
Temos que entender que o processo de condução das pessoas à libertação é mais importante que a imposição do nosso ponto de vista, ou mesmo o nosso conhecimento. Temos que nos esforçar, trabalhar com zelo, para que a glória do Senhor resplandeça na vida do próximo, para que o nosso próximo, que também faz parte do corpo seja uma carta viva, um bom perfume de Cristo onde esteja, conduzindo os outros ao conhecimento do Senhor e da Sua vontade. A forma, as limitações não podem ser impedimento e nem motivo para não servirmos e ajudarmos o outro a desempenhar o seu papel no corpo com alegria e zelo.
Quando trabalhamos para a edificação do corpo, pelo amadurecimento uns dos outros, demonstrando que recebemos o poder (autoridade) que procede do alto, por meio do Espírito Santo, revelamos nesta atitude que conhecemos e compreendemos a vontade de Deus. Revelamos que temos sido abençoados com toda sorte de bênçãos, que o amor de Deus é derramado em nossas vidas, que a graça é abundante para que todo o corpo, na cooperação de uns para com os outros, esteja produzindo o crescimento que é da vontade de Deus. Nesta atitude que revelamos que estamos maduros na fé e que estamos debaixo da vontade do Pai.
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