Não ser juíz dos preceitos de Deus

Tiago escrevendo a sua carta, afirma o seguinte: “Irmãos, não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és observador da lei, mas juiz.” (Tiago 4:11, RAStr).

Entendemos o que quer dizer ser juíz? Quando somos capazes de observar a sua aplicação somente na vida do outro, estamos de fato sendo juízes, não observadores.

Precisamos entender que as Escrituras, os preceitos de Deus existem, não para o outro, não para que apontemos as falhas dos outros, mas para nós. Ela existe para ser luz para o nosso caminho, para ser a base que norteia a nossa vida, é para usarmos a palavra para julgarmos a nós mesmos, não para apontar as falhas e defeitos dos outros.

Jesus foi muito claro acerca disto quando disse que não era para olharmos o cisco no olho do outro, enquanto tínhamos uma trave no nosso. Ou seja, não é para olharmos os defeitos dos outros, acharmos que são grandes, mas na realidade os nossos são maiores ainda.

Observar a lei é ser cumpridor da mesma, é a obediência aos mandamentos deixados por Jesus, e não usá-los para os outros, para as vida que nos cercam. Se temos a consciência de que algo é pecado, ou seja, não é para ser praticado não devemos apontar para os defeitos os outros porque não estão fazendo, mas, apontarmos para nós mesmos, usarmos a palavra para corrigir as nossa ações e atitudes frente ao entendimento que Deus está nos concedendo.

A palavra existe para ser instrumento a ser aplicado nas nossas vidas e não na dos outros. Ela é fonte de instrução, é luz para as nossas vidas, nela encontramos a vontade de Deus, Seu querer para o que temos que fazer e como devemos viver neste mundo. Não podemos usar a palavra para revelar o pecado do outro.

Mas a nossa vida, nossa ação devem revelar Deus. Devemos ser luz enste mundo. Devemos ser carta viva, devemos ser o bom perfume de Cristo. Quandos somos esta carta viva, então seremos luz, ao sermos luz, então, traremos luz à vida das pessoas, ao trazermos luz, elas aproximarão da luz, ou se afastarão, pois os seus atos serão julgados pelas luz que somos neste mundo. Por isso Jesus determinou que precisamos ser sal e luz neste mundo. Quando assim procedemos, quando observamos o que Ele falou no sermão da montanha, então, desempenharemos o nosso papel que temos neste mundo, revelaremos o reino de Deus, seremos cartas vivas e não somente acusadores dos homens perante Deus.

Precisamos entender o quão crítico é sermos acusadores, apontadores dos defeitos dos outros, quando falamos mal uns dos outros, isto não transmite graça, não revela amor, compaixão ou misericórdia e muito menos estamos desempenhando o nosso papel do corpo para que haja o crescimento e o amadurecimento uns dos outros.