Não andar como inimigo da cruz

foto por: David Dibert em Unsplash

Nos ensinos de Paulo aos Filipenses, podemos observar uma instrução que pode nos ajudar na caminhada, como está no capítulo três, do versículo dezessete ao dezenove:

Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas.” (Filipenses 3.17–19 RA).

Revelamos que somos inimigos da cruz se em nossa jornada o que desejamos é a busca do nosso interesse. Isto é, quando mesmo conhecendo a salvação pela graça, insistimos em andar segundo a maneira de pensar do mundo, revelando nas relações os frutos da carne, expressando que estamos focados em nós e nos nossos desejos e usamos as pessoas para alcançar os nossos objetivos. Agora, quando nós seguimos o exemplo de Paulo, sendo imitadores de Cristo, todo o nosso agir se revela na expressão do fruto do Espírito nos nossos relacionamentos, pois revelamos, como Ele, a oferta em favor das pessoas, manifestando o amor de Deus. Somos inimigos da cruz quando não queremos morrer para a natureza humana e insistimos em nos preservar, querendo salvar nossas vidas em detrimento da vida das pessoas. Agir como Cristo, sendo Seus imitadores, é morrermos para nós e fazermos de nossas vidas, oferta em favor dos outros para que conheçam o Pai e a Sua salvação.

Não podemos andar como inimigos da cruz, pois é através dela que experimentamos a verdadeira vida em Deus e é através dela que desfrutamos o melhor que Ele planejou para nós como pessoas que nos conduz a sermos o ser humano que Ele deseja.

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