Em Marcos, capítulo doze, do versículo seis ao oito, quando Jesus conta a história da vinha que foi arrendada e que os administradores não ouviram os que foram enviados pelo proprietário e que depois resolve enviar o próprio filho:
“Restava-lhe ainda um, seu filho amado; a este lhes enviou, por fim, dizendo: Respeitarão a meu filho. Mas os tais lavradores disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo, e a herança será nossa. E, agarrando-o, mataram-no e o atiraram para fora da vinha.” (Marcos 12.6–8 RA).
Eles estavam preocupados com o que havia sido acordado? Não, mas demonstraram a sua ganância quando pensaram que na possibilidade da morte do filho, herdariam tudo e não tiveram consciência de que o proprietário iria fazer diferente. Eles estavam usando de algo que não era deles para obterem todo o lucro. O quê e como temos feito com aquilo que Deus nos designou? O que está em nossas mãos, como usamos? Estamos preocupados com a vontade de Deus? Ou temos feito e buscado os nossos interesses e usado as pessoas para atender aos nossos desejos? A reflexão sobre o que temos feito é que manifesta o quanto temos sido interesseiros ou não. Pois se não buscamos a vontade do Senhor e usamos das pessoas para atender aos nossos desejos, estamos longe de Sua vontade, sendo gananciosos e meros religiosos.
O reino de Deus, as coisas do Pai e as pessoas que Ele coloca em nossas mãos para que sejamos instrumentos de edificação, não são para usarmos em nossos interesses, mas para conduzi-las à maturidade e compreensão da Sua vontade, não para expressarmos ganância.