Podem os símbolos nos salvar?

Podem os símbolos nos salvar?

foto por: Kitera Dent em Unsplash

Em Atos, no capítulo dezenove é tratado a questão da deusa Diana dos Efésios, e um ourives, preocupado, com a possibilidade dela não ser mais estimada, levanta a questão, como podemos ler no versículo vinte e sete:

Não somente há o perigo de a nossa profissão cair em descrédito, como também o de o próprio templo da grande deusa, Diana, ser estimado em nada, e ser mesmo destruída a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo adoram.” (Atos dos Apóstolos 19.27 RA).

Qual a importância dos símbolos espirituais que estabelecemos? O quanto fiamos neles? Nossa religiosidade requer muitas vezes, com o intuito de manipular, de mostrar algo material como é o caso do templo e da própria imagem criada para a deusa. Assim como foi na época de Paulo nesta região, ainda perdura em nossos dias a necessidade de usar este tipo de recurso para manipular e trazer alívio espiritual para as pessoas. Mas, podem tais símbolos salvar? Jesus veio com o propósito de: revelar o Deus invisível, tornando-o visível não por Sua aparência, mas pela maneira como vivia, Ele, também, tirou o foco do templo físico dos judeus e disse que seria destruído, e foi. Estabeleceu um novo templo, um que não é feito por mãos humanas.

Nenhum símbolo, imagem ou qualquer outro recurso que tomemos posse pode nos salvar, mas a compreensão da obra de Cristo em nosso favor, conduzindo nos ao arrependimento, ao conhecimento do Seu reino e da Sua vontade, para vivermos neste mundo como Ele, sendo Seus discípulos, imitando-O em Suas ações, agindo como o próprio Deus diante das pessoas. O que nos salva é o que Cristo fez por nós, na cruz, nos comprando para Deus. E revelamos esta salvação, quando nos comprometemos com Ele e agimos como Seus imitadores.

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