foto por: Helena Jankovičová Kováčová em Unsplash
Quando semeamos a palavra de Deus, talvez não façamos a colheita que esperamos ou desejamos, mas devemos agir segundo o que o Espírito nos instrui para colhermos o que é da Sua vontade, como podemos observar em Atos, no capítulo dezessete, do versículo trinta e dois ao trinta e quatro, após explicar o evangelho que anunciava em Atenas:
“Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.” (Atos dos Apóstolos 17.32–34, RA).
Usar da curiosidade das pessoas, dos seus interesses, do desejo de conhecimento é algo que podemos e devemos aprender com Paulo. Em Atenas ele fala com muitos, como podemos observar pois se dirigiram ao aerópago. Era o lugar onde aconteciam os julgamentos, mas era usado também para discussão e conhecimento. Era um espaço para milhares de pessoas. Paulo usando deste aspecto da cultura local apresenta o evangelho para muitas pessoas. Todos creram? Não! Muitos até riram do que ele apresentava, mas o Espírito operando, conduziu, também, muitos à salvação, como pudemos ler. Talvez devêssemos esperar mais, mas não é assim que Deus trabalha, Ele não foca no resultado, mas em levar as pessoas ao Seu conhecimento e vontade.
Temos que entender que devemos aproveitar sempre as oportunidades para apresentar o evangelho, mas não devemos focar no resultado, pois o momento de colher é determinado por Deus e não por nós. O nosso papel é semear, regar e colher. O crescimento quem providencia é Deus.