Na omissão, a injustiça

Na omissão, a injustiça

foto por: Digital Solacism em Unsplash

Em Mateus, capítulo vinte e sete, versículos vinte e quatro e vinte e cinco, sabendo Pilatos que o motivo dos religiosos eram a condenação por causa da inveja, ele se omite diante da injustiça, como podemos ler:

Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco! E o povo todo respondeu: Caia sobre nós o seu sangue e sobre nossos filhos!” (Mateus 27.24–25, RA).

Como filhos de Deus, responsáveis por revelar as Suas virtudes, manifestando misericórdia, compaixão, Sua justiça diante das pessoas, bem como todas as demais virtudes que revelam que somos Seus filhos, não podemos ser omissos diante de atos de injustiça com as pessoas, devemos, mesmo como prejuízo de nossa parte, nos posicionar de forma coerente com o evangelho que cremos e que revela o amor de Deus. Não somos chamados para sermos religiosos e nem para defendermos os nossos interesses, mas para agirmos em favor daqueles que não tem voz, pois não podemos deixar de nos comprometer com os valores eternos. Nossa omissão diante da injustiça, leva ao aumento da impiedade, do esfriar do amor. Quando as pessoas forem omissas, deixarem de praticar justiça, devemos como povo de Deus, fazer com que os valores eternos do Seu reino sigam determinando, manifestando e enchendo a terra com a glória do Senhor.

Não devemos nos omitir diante da injustiça, mas, agirmos em favor do necessitado e daqueles que não tem voz, mesmo que padeçamos o prejuízo e se a nós compete revelar a justiça de Deus, devemos agir de acordo com os valores eternos do reino e não segundo a maneira de pensar deste mundo, cuidando dos nossos interesses.

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