Nossa vida é como uma terra onde a palavra de Deus é plantada. A semente é boa: a questão é a terra onde ela é plantada. Da estória do semeador, temos a que foi lançada em terra onde havia muitos espinhos e ela não cresceu e nem frutificou como deveria.
Jesus, falando neste pedaço de sua estória fez o seguinte comentário, no evangelho de Marcos, no capítulo quatro, versículos dezoito e dezenove, que diz: “Ainda outras são parecidas com as sementes que foram semeadas no meio dos espinhos. Elas ouvem a mensagem, mas, quando aparecem as preocupações deste mundo, a ilusão das riquezas e outras ambições, estas coisas sufocam a mensagem, e ela não produz frutos.” (Marcos 4:18-19, NTLHE).
Por isso precisamos refletir o quanto a palavra que tem sido semeada em nossa vida tem sido sufocada pelos nossos sonhos, pelas nossas ilusões relacionadas aos valores deste mundo. Queremos e corremos atrás de riqueza, colocamos o nosso coração a conseguir mais, ter mais, acumular mais? Corremos atrás dos valores deste mundo, de todo o coração, como se estas coisas, como: cargo, profissão, empreendimento, pessoas e tantas outras coisas fossem o fim em si mesmo, o motivo da nossa existência? Agimos com egoísmo, arrogância, busca do interesse próprio?
Se assim temos vivido, então com certeza somos o tipo de terra que tem muitos espinhos e a palavra de Deus não frutifica em nossa vida, exceto naquilo que acreditamos que seja do nosso interesse. Se assim está acontecendo, temos sido religiosos e não temos conhecido e nem dado ouvido ao que Ele tem nos falado por meio da Sua palavra.
A busca do interesse próprio é diferente do buscar a vontade de Deus, de querer ser instrumento da Sua justiça, de revelação do Seu reino, pois conhecer a Sua vontade implica em sermos Seus imitadores e expressão da Sua vontade neste mundo.
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