Entre o poder e as virtudes

A questão não é o quanto do poder de Deus temos, nem o quanto O revelamos nas coisas que possamos fazer, mas na convicção que o que recebemos tem o propósito de revela-Lo ao mundo, de nos conduzir, pela certeza da Sua obra em nossas vidas, a vivermos neste mundo de maneira digna do reino, fato que nos assegura que o nosso nome está escrito no livro da vida.

Jesus falando aos Seus discípulos sobre a alegria deles de poderem expulsar demônios, como podemos ler no evangelho de Lucas, no capítulo dez, no versículo vinte: “Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu.” (Lucas 10:20, NTLH).

A questão não é o poder que recebemos para realizar curas, para expulsar demônios, para fazer milagres, mas, que temos o nosso nome escrito no céu. E ter o nosso nome escrito no livro da vida, não se trata de algo para o futuro, mas para revelarmos hoje nas coisas que fazemos, no nosso dia a dia quando vivemos de maneira digna do reino, nas ações que fazemos, nos relacionamentos que desenvolvemos, manifestamos que conhecemos a Deus, que temos da Sua vida, e que reconhecemos que recebemos a autoridade para vivermos entre os homens como Seus filhos.

Somos chamados para o reino de Deus não para manifestar poder, mas para testemunharmos por meio das nossas ações as Suas virtudes. Por meio delas revelamos que O conhecemos e que temos andado com Ele, em Sua presença. A vida que recebemos, nós a recebemos para revela-Lo ao mundo e manifestar a Sua graça por meio do que fazemos.

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