Precisamos compreender a perspectiva do envio para não sermos somente religiosos e querermos formar prosélitos, isto é, converter pessoas a “nossa religião”, mas temos que entender que o nosso papel está relacionado não só a falar de Jesus, sobre o plano de salvação pela graça, por meio da fé Nele, mas também, temos que ensinar cada um a viver o reino de Deus, sendo imitadores de Cristo.
Jesus, no evangelho de João, no capítulo vinte, no verso vinte e um, diz que nos envia assim como Ele tinha sido enviado pelo Pai, como podemos ler: “Então Jesus disse de novo: — Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.” (João 20:21, NTLH).
Jesus não veio ao mundo para argumentar e discutir com os judeus que estavam sendo religiosos, Ele fez isso, mas não era a coisa mais importante e o objetivo não era a discussão pela discussão, mas leva-los a repensar o que viviam e como viviam. Ele não veio para converter as pessoas à Sua religião, mas, para apresentar às pessoas o Deus invisível.
Ele foi neste mundo a expressão de Deus por meio das obras que realizou, assim como Ele precisamos ser neste mundo. Precisamos viver o reino, manifestá-lo através das obras que fazemos, obras que glorificam o Pai, que revelam que viemos Dele, que somos Sua expressão neste mundo. Temos que entender que viver de modo digno do evangelho está em santificar os procedimentos que significa revelar as virtudes do Pai por meio dos relacionamentos que desenvolvemos na comunhão e com as pessoas do nosso convívio.
Somos enviados por Jesus, para revelar o Pai através das ações e reações que manifestamos nos relacionamentos que desenvolvemos. De nada serve falar de Deus e viver como se não O conhecesse.