Compreendermos que Deus não é simplesmente um “deus”, uma “divindade” que temos que agradar, que prestar culto e sacrifícios para não enfrentarmos a sua ira, mas muito mais que Soberano sobre todas as coisas, Santo e Justo em tudo que faz, Ele se fez Pai, é nosso Pai que deseja o melhor para nós, que revelou por meio da Sua graça maravilhosa a salvação e a nossa reconciliação Consigo mesmo, mas principalmente, também, por esta graça nos educa e nos conduz  ao conhecimento da Sua vontade e expressão Dele próprio ao mundo por meio das nossas vidas.

As palavras de Jesus a Maria, após a Sua ressurreição fala sobre isto, no evangelho de João, no capítulo vinte, no versículo dezessete, como podemos ler: “Jesus disse: — Não me segure, pois ainda não subi para o meu Pai. Vá se encontrar com os meus irmãos e diga a eles que eu vou subir para aquele que é o meu Pai e o Pai deles, o meu Deus e o Deus deles.” (João 20:17, NTLH).

Por isso precisamos compreender que Deus não existe para atender os nossos desejos, e Ele não requer de nós os sacrifício para apaziguar a Sua ira, mas o que Ele deseja é que o conhecemos e experimentemos da plenitude do conhecimento da Sua vontade e da Sua vida para andarmos neste mundo como Seus filhos, para revelarmos as Suas virtudes. Ele nos fez seus filhos, para vivermos unidos com Ele, para manifestarmos quem Ele é diante das pessoas e fazê-Lo conhecido por meio das obras que realizamos.

Fazemos as coisas, andamos neste mundo de modo digno do evangelho, revelamos o reino, não para alcançarmos alguma coisa, não para sermos agradáveis a Ele e dignos de receber  Seus “favores”, mas porque recebemos da Sua graça e por estarmos Nele, vivemos de maneira a expressa-Lo no mundo, como filhos que somos, conscientes que fomos separados para o Seu evangelho, para sermos santos e santificarmos o Seu nome diante dos homens.

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