A mensagem que pregamos, ou mesmo que ouvimos, as ações que realizamos ou que vemos outros fazerem podem ser observadas sob perspectivas diferentes das que queremos revelar ou das que observamos. Tudo depende da nossa postura e atitude diante de Deus e do empenho em querer conhecer a Sua vontade.

No evangelho de João, no capítulo onze, versículos quarenta e cinco e quarenta e seis, podemos observar atitudes diferentes frente ao milagre realizado por Jesus, quanto a ressurreição de Lázaro: “Muitas pessoas que tinham ido visitar Maria viram o que Jesus tinha feito e creram nele. Mas algumas pessoas voltaram e contaram aos fariseus o que ele havia feito.” (João 11:45-46, NTLH).

Quando fazemos alguma coisa ou falamos, e até mesmo quando vemos ou ouvimos algo, precisamos estar com o coração aberto, dispostos a ouvir o que Deus deseja nos ensinar, pois se assim não fizermos, e não julgarmos o que ouvimos e vemos à luz da palavra de Deus, então, podemos estar defendendo interesses que não são o que Ele deseja.

O desejo ardente de querer e desejar conhecer e compreender a vontade de Deus, de nos sujeitarmos ao que Ele deseja nos ensinar é fundamental, pois se assim não fizermos, estaremos defendo os nossos interesses e não seremos instrumentos úteis ao reino e nem cumpriremos o nosso propósito.

Que possamos estar aptos para ouvir e ver conforme a vontade de Deus, e precisamos entender que nem sempre os que nos ouvem e veem o que fazemos compreendem como desejaríamos que acontecesse. Temos que entender que lançamos sementes, assim, como somos terra para sementes que outros lançam, embora o crescimento provenha de Deus, se a terra não for boa, como está na parábola, não irá produzir os frutos desejados por Ele.

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