Ser, crer e fazer

Não se trata de fazer para ser, maneira que normalmente concebemos as coisas segundo o pensamento natural, mas para Deus, devemos inverter, pois trata de ser porque Deus falou, e porque Ele falou nós cremos, e porque cremos, fazemos. Não tem outra maneira de viver o reino de Deus que não firmado neste princípio básico.

A salvação, a reconciliação com Deus é resultante de confiarmos (crermos) naquilo que Ele afirmou com relação à vida eterna, e a nos fazer filhos como está no evangelho de João, no capítulo três, versículo dezesseis, por isso o que Cristo fez na cruz em nosso favor é suficiente e único para a nossa reconciliação com o Pai e não depende que qualquer coisa que possamos fazer para alcançarmos, mas, de crermos no que Ele disse que era, como podemos ler: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê  não pereça,  mas tenha a vida eterna.” (João 3:16, BEARA).  Por isso, ao nos submetermos a Cristo, reconhecendo Ele como Salvador, nascemos de novo, nascemos do Espírito, recebemos da vida de Deus, como está no versículo seis: “O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.” (João 3:6, BEARA).

Por sermos quem Deus afirmou que somos, por crermos nestas palavras e por nos submetermos a essa vontade, então, fazemos o que Ele faz, somos seus imitadores e à medida que crescemos, amadurecemos e conhecemos a Sua vontade, mais realizamos as obra que O revelam, por isso, Jesus disse que estas pessoas se aproximariam da luz, como está no verso vinte e um: “Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus. ” (João 3:21, BEARA).

Andar de modo digno do evangelho está fundamentado em viver segundo o princípio de que Deus fez, crermos em suas palavras e fazermos as obra que O revelam, que manifestam ao mundo quem Ele é. Só assim revelamos que somos filhos e que O conhecemos.

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