Muitas vezes o nosso esforço está em salvar o nosso corpo, salvar a carne, pois queremos regenerar o homem, fazê-lo novo, sem mudar o fundamento. Isto não existe, o homem natural não pode herdar a incorruptibilidade, não se pode fazer dele um novo homem. Não existe salvação para a “carne” no que tange a uma forma de pensar, agir e se revelar. Todo pensamento humano está condenado, temos sim, que nos sujeitar a vontade de Deus, compreender o Seu plano, nascer de novo, e viver segundo o fundamento que Ele estabeleceu em Cristo Jesus.

Como Paulo afirmou em sua primeira carta aos Coríntios, no capítulo quinze, versículo quarenta e cinco que afirma:  “Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente.  O último Adão, porém, é espírito vivificante.” (1 Coríntios 15:45, BEARA) e no quarenta e sete, ele diz: “O primeiro homem, formado da terra, é terreno; o segundo homem  é do céu.” (1 Coríntios 15:47, BEARA), e fecha o seu ensino com a seguinte afirmação, no versículo cinquenta: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue  não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção.” (1 Coríntios 15:50, BEARA).

Não existe esperança para a carne, para o homem natural. Conforme Jesus falou temos que nascer de novo, nascer do Espírito, pois é neste novo nascimento, na obra de Cristo na cruz, que morremos para todo o pensamento humano, e nascemos para vivermos em novidade de vida. Vivemos agora, não mais para agradar a nós mesmos, nem para buscar os nossos interesses, mas como filhos de Deus devemos revela-Lo e manifestá-Lo ao mundo, por meio da vida que recebemos Dele.

Ele nos capacita, habilita e nos concede o poder e autoridade para vivermos neste mundo como Seus filhos, manifestando a Sua glória, revelando o Seu reino e andando de maneira digna do Seu chamado. Como filhos, não podemos e nem temos que tentar salvar a carne e a forma de pensar segundo a natureza humana, pois tudo foi crucificado com Cristo para vivermos agora em novidade de vida, como filhos amados de Deus.

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