Viver segundo a liberdade recebida

Precisamos conhecer e compreender a libertação que recebemos por meio de Cristo Jesus e o que significa viver de modo digno do evangelho para não andarmos de um lado para outro, cercados por toda sorte de doutrinas e ensinamentos de homens que nos escravizam e não nos leva à liberdade que recebemos na reconciliação com Deus.

Paulo exorta os irmãos de Gálatas no capítulo cinco, verso um, como podemos ler: “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão. ” (Gálatas 5:1, BEARA). E um pouco mais adiante ele, afirma, do verso treze ao quinze, quando diz que devemos ser servos uns dos outros, cumprindo a lei do amor, como podemos ler: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.  Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber:  Amarás o teu próximo como a ti mesmo.  Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos. ” (Gálatas 5:13-15, BEARA).

Qualquer sentimento, qualquer pensamento que não esteja alinhado com a vontade do Senhor, que não implica em nos conduzir segundo a lei do amor, que tem o propósito de fazer o bem, de ajudar, de se empenhar em favor do outro, não deve fazer parte da nossa vida. Qualquer regra, qualquer condição que limite as nossas ações que não esteja baseada na condição do servir, do revelar e demonstrar amor pelo próximo, não deve fazer parte do nosso viver.

Quando Paulo falou que toda a lei se resume a amar ao próximo, isto porque quem ama não planeja e nem deseja o mal para ninguém, independente de quem seja ou do que tenha feito. Precisamos compreender que temos que, como filhos de Deus, conduzir-nos e deixar-nos conduzir pela regra de ser luz, ser Sua expressão diante das pessoas, conduzindo-as à liberdade, ao entendimento do caráter e natureza que Dele recebemos. Devemos colocar as nossas vidas a serviço das pessoas, servindo-as, no propósito de fazer o nosso Deus conhecido.

Quando o salmista pediu que fosse conduzido no conhecimento dos caminhos do Senhor, no capítulo vinte e cinco, versos quatro e cinco, como podemos ler, deve também ser o nosso desejo: “Faze-me, Senhor, conhecer os teus caminhos,  ensina-me as tuas veredas.  Guia-me na tua verdade e ensina-me,  pois tu és o Deus da minha salvação,  em quem eu espero todo o dia.” (Salmos 25:4-5, BEARA) .

Quando conhecemos e nos empenhamos em conhecer e compreender os caminhos e a vontade de nosso Deus e Pai, então nos submeteremos a essa vontade, e nos deixaremos ser conduzidos pela lei do amor, cujo propósito é levar os homens à liberdade e a consciência do papel que têm, bem como, a serem expressão de Deus, conscientes que receberam o poder e autoridade para viverem neste mundo revelando e aproximando-O das pessoas. Quando assim nos empenhamos, então, andaremos segundo a lei da liberdade, não nos  submetendo a regras e condições de homens, como também, viveremos de modo digno da vocação que temos em Cristo Jesus, nosso Senhor.

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