Precisamos, sempre, na nossa jornada nos lembrarmos que a nossa justificação é pela graça e que não depende da observação de mandamentos e regras, não é o que fazemos que nos salva, muito menos as instituições ou pessoas, mas unicamente do reconhecimento que morremos com Cristo e que vivemos pela fé, tendo recebido da Sua vida, para vivermos neste mundo à Sua semelhança, sendo Seus imitadores, expressando o reino de Deus e assim, andando de forma digna do evangelho.
Paulo escreve sobre a justificação na carta aos gálatas, no capítulo dois, versos dezesseis que diz: “sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gálatas 2:16, BEARA) .
A justificação é decorrente da graça de Deus, mediante a obra que Cristo realizou na cruz em nosso favor, por isso, morremos para as ordenanças para alcançar a salvação, como ele escreve do verso dezoito ao vinte e um que diz: “Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, a mim mesmo me constituo transgressor. Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão.” (Gálatas 2:18-21, BEARA).
E devemos ter claro que não são ordenanças e que nem podemos no nosso viver diário confiar em instituições ou pessoas, mas somente em Deus para nos conduzir e nos levar onde precisamos como o Salmista fala no salmo vinte, versos sete e oito: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus. Eles se encurvam e caem; nós, porém, nos levantamos e nos mantemos de pé. ” (Salmos 20:7-8, BEARA).
A questão não é o quanto caímos, mas como nos levantamos e a nossa confiança em Deus que nos conduz no processo de amadurecimento e semelhança ao Senhor Jesus. O nosso viver deve ser da maneira a revelarmos por meio das obras que realizamos, o nosso Deus. Somos salvos não pela obediência em mandamentos e nem por obras que possamos fazer, mas tendo sido salvos, tendo recebido a reconciliação e a vida de Deus, vivemos neste mundo, correndo rumo à semelhança do Senhor, santificando o procedimento, expressando o nosso Deus, vivendo naturalmente como Seus imitadores, manifestando o Seu reino e assim, vivendo de maneira digna do chamado, glorificando o Seu nome por meio das obras que fazemos entre os homens.
Quando andamos de maneira semelhante ao Senhor Jesus, estamos sendo cartas vivas, o bom perfume de Cristo, levando a fragrância do Seu conhecimento, levando o nosso Deus até aos homens, revelando o reino e manifestando a Sua glória entre as pessoas. E precisamos ter a convicção que Deus nos capacitou para vivermos neste mundo conforme a Sua vontade.
https://soundcloud.com/caminhar-na-graca/conscientes-da-justificacao-pela-graca