O conhecimento da vontade de Deus é fundamental na nossa vida, pois através dele, ou seja, da palavra do Senhor, é que alimentamos a fé  que nos conduz a toda convicção daquilo que Ele fala com relação a nós e ao nosso propósito neste mundo como a consciência de quem somos e do que Deus deseja que façamos como Seus filhos.

Paulo escrevendo aos Colossenses, no capítulo um, verso nove, afirma: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual;” (Colossenses 1:9, RA).

O pedido de Paulo não é para que seja um entendimento e sabedoria humana, mas, dentro de uma realidade espiritual a que somos inseridos quando nascemos de novo, quando nos convertemos ao evangelho de Jesus Cristo. Não se trata de religiosidade, mas de conversão ao propósito de Deus.

É fundamental que entendamos o motivo do seu pedido, do transbordar de conhecimento e sabedoria espiritual. Ele fala sobre isso do verso dez ao doze, quando afirma: “a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus;  sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria,  dando graças ao Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos santos na luz. ” (Colossenses 1:10-12, RA).

O conhecimento da vontade de Deus é para andarmos de maneira digna do Seu evangelho, fazendo a Sua vontade, mas também, para podermos crescer em Seu conhecimento. Para que isto seja efetivo em nossa vida, temos que ter a consciência em Cristo que fomos libertos do domínio do pecado, não somos mais servos das trevas, mas filhos da luz, como ele afirma nos versos treze e quatorze, que diz: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor,  no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.” (Colossenses 1:13-14, RA).

Mas, mais que isso, precisamos ter o entendimento que é por causa da obra de Cristo na cruz que podemos estar na presença de Deus, e é o Seu sangue que nos santifica, como ele afirma nos versos vinte e dois e vinte e três: “agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis,  se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro. ” (Colossenses 1:22-23, RA).

Tendo a consciência desta obra de Cristo na cruz em nosso favor, então devemos santificar o nosso procedimento, não para estarmos mais próximos de Deus, mas, para expressá-Lo diante dos homens. Vivendo de maneira digna do evangelho, levemos e revelemos o Deus que conhecemos a todas as pessoas.

Mas como vivermos de maneira digna? Alguns destes aspectos podemos observar no Salmos quinze que fala sobre quem está na presença de Deus, que envolve: viver em integridade, praticar a justiça (repartir com quem precisa), falar a verdade de coração, não difamar, não fazer mal ao próximo, não lançar injúria, desprezar as atitudes do réprobo, honrar aos que temem ao Senhor, não se retratar mesmo diante do dano próprio, não emprestar com usura, nem aceitar suborno.

Que possamos nos empenhar no conhecimento da vontade de Deus para vivermos de maneira digna do Seu reino e para a Sua glória.

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